Digite aqui o assunto que busca

quarta-feira, 30 de outubro de 2013

Chinesa CNPC estaria comprando ativos da Petrobras no Peru

A petrolífera China National Petroleum Corp, a maior produtora de petróleo do país, está perto de um acordo para comprar ativos da Petrobras no Peru por mais de US$ 2 bilhões, de acordo com três fontes próximas ao assunto. 
Criada em 1988, a CNPC está presente em quase 70 países. Possui operações de petróleo e gás, bem como serviços de construção. A companhia semi-estatal é resultado do processo de reforma do setor chinês e do fim do controle direto pelo Ministério do Petróleo. Neste processo de reofrma nos anos 80, foram criada três empresas: a CNOOC, a Sinopec e a própria CNPC.
Inicialmente a CNPC assumiu toda a produção petrolífera na China Continental e parte da produção e refino de petróleo, enquanto a CNOOC se especializou na produção offshore (em alto-mar)e a Sinopec na área de petroquímica, refino e derivados. A CNPC passou por uma megarreestruturações em 1999, quando as atividades de upstream foram segmentadas em uma "nova" subsidiária, a PetroChina.
Cresce tentáculos dos chineses no petróleo brasileiro
Com a estreia das estatais China National Petroleum Corporation (CNPC) e China National Offshore Oil Corporation (CNOOC) no setor de petróleo e gás brasileiro - as duas integram o consórcio vencedor do leilão de Libra - os chineses dão mais um largo passo sobre o pré-sal brasileiro. Com Libra, sobe para três o número de blocos em que estatais chinesas atuam no pré-sal. Incluindo o pós-sal, elas são sócias de 12 blocos. E ainda pretendem entrar no segmento de refino.
São quatro os tentáculos chineses que avançam sobre o petróleo brasileiro. Além da CNPC e da CNOOC, as estatais Sinopec e Sinochem também tem negócios no Brasil. Embora originalmente focadas na indústria petroquímica e química, elas diversificaram sua atividade na última década, ingressando na produção de petróleo, dentro da estratégia do governo chinês de assegurar o suprimento de matérias-primas para seu desenvolvimento econômico. No Brasil, a Sinopec se associou à espanhola Repsol em 2010, criando a RepsolSinopec, que atua em nove blocos. A Sinochem se tornou sócia da norueguesa Statoil no mesmo ano em dois outros blocos.

Fonte: O Globo em 30/10/2013


 

Nenhum comentário:

Postar um comentário