Pesquisar este blog

terça-feira, 12 de agosto de 2014

Sites chineses querem mais brasileiros

O que já era um 'negócio da China' ficará melhor. Os 2,8 milhões de brasileiros que compram em sites chineses vão esperar menos pelas entregas e pagar menos Impostos, porque o governo chinês está tomando medidas de estímulo para as lojas virtuais venderem mais ao exterior. 

Após um recente fiasco nas exportações, que em junho tiveram a maior queda desde a crise de 2009, a China se apressou a facilitar a vida dos varejistas que despacham para fora do país, numa tentativa de ficar menos dependente do comércio tradicional. A três meses do Natal, pode ser um estímulo importante para fisgar os compradores brasileiros, que esperam até 90 dias por uma remessa do país asiático.

Entre as medidas que o governo está tomando para facilitar a exportação via e-commerce está a concessão de empréstimos mais baratos para lojas que vendem online, incentivos para construção de centros de distribuição, emissão mais rápida de fatura para exportação, redução de tarifas, inauguração de um megacentro de distribuição na cidade de Hangzhou, autorização para a cidade de Ningbo construir um centro de distribuição que funcionará a partir de 2014 e será um polo nacional de escoamento. Mais a longo prazo, promete criar uma plataforma nacional de logística e melhorar a estrutura de correios em cidades médias.


Luva. Remessas mais rápidas e baratas cairão como uma luva para brasileiros como Adriana Santiago. Moradora de Curitiba, a microempresária renovou o guarda-roupa inteiro só com roupas e acessórios comprados diretamente de sites chineses.

"Em geral os preços praticados na China são metade dos valores de peças similares aqui no Brasil, mas o desconto pode ser maior dependendo da peça. Já comprei uma blusa por US$ 20 e vi a mesma peça em um shopping por R$ 239", conta.

Os produtos que os brasileiros mais compraram pela internet no primeiro semestre foram roupas e calçados, mas no caso de sites chineses a preferência se dá por produtos eletrônicos, segundo a Câmara Brasileira de Comércio Eletrônico (Câmara-e.net). "Existe a questão do preço, mas muitos produtos, principalmente em imagem e som, já estão disponíveis lá fora e ainda não chegaram ao aqui", diz o diretor da Câmara-e.net, Gerson Rolim.

Fonte: O Estado

Nenhum comentário:

Postar um comentário