O forte desempenho comercial da China em setembro pode reduzir as chances de uma agressiva ação de política monetária como um corte da taxa de juros, mas as perspectivas de um prolongado declínio do setor imobiliário sugerem que mais medidas ainda são necessárias para sustentar a economia.
Com as economias da zona do euro e do Japão patinando, uma recuperação nas exportações e importações da China é notícia bem-vinda para a economia mundial e para investidores cada vez mais preocupados com o crescimento global.
"Eles sugerem que o crescimento das exportações da China estão se sustentando.
As exportações subiram 15,3% em setembro contra o ano anterior, superando a expectativa em pesquisa da Reuters de aumento de 11,8% e acelerando ante a alta de 9,4% de agosto.
As importações avançaram 7% em termos de valor, contra estimativa de queda de 2,7%, o que teria sido o terceiro declínio seguido. As importações de minério de ferro se recuperaram para atingir o segundo nível mais alto do ano e as importações mensais de petróleo bruto avançaram para segundo maior nível já registrado.
Como resultado, a China registrou superávit comercial de US$ 31 bilhões em setembro, contra US$ 49,8 bilhões em agosto.
A maioria dos analistas espera que as exportações da China continuem relativamente robustas nos próximos meses conforme a economia dos Estados Unidos se fortalece.
Fonte: Agencia Reuters
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