No pensamento confuciano podem ser observados três pilares que estão intimamente ligados e indissociáveis: o aprender, a potencialidade humana e o espírito ritual. O ser humano aprende pela sua capacidade intrinsecamente existente em sua natureza, capacidade essa que não tem limites, e essa potencialidade é alcançada com o espírito ritual. Dessa forma, podemos falar de “uma aposta universal no homem e de um otimismo inato a respeito do homem” (2008, Cheng, p.67) no discurso de Confúcio.
Xunzi construiu o seu discurso sobre a natureza humana através de uma elaborada
argumentação, que mesclando elementos moístas, dos lógicos e dos legistas, nutriu a
tradição confuciana de uma forte fundamentação, que os legitimou durante vários séculos
como visão política oficial na China.
Para além do legado de Xunzi na China, esperamos com este artigo, proporcionar
aos estudiosos na natureza humana e da cultura, uma contribuição para seus estudos, ao
refletir sobre como um pensador pouco conhecido, proveniente de uma cultura vista como
tão distante da Ocidental, estudou as questões referentes à cultura.
Observamos que as constatações de Xunzi quanto ao que constitui a natureza
humana e a cultura, como seu conceito de fabricação, carregam um grande potencial como
referencial teórico para os estudos culturais. Esperamos ter “aberto portas” para outras
pesquisas sobre Xunzi ou baseadas em Xunzi.
Se você se interessa pela ética e valores da China, contate o Matheus que é um estudioso do assunto, no link e também no seu e-mail:
https://pucsp.academia. edu/MatheusCosta/Ruxue-%E5%84% 92-%E5%AD%A6-(Pensamento- Confucionista)
Matheus Costa 马 德 武 = PUC São Paulo, Ciência da Religião
Contato: matheusskt@hotmail.com
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