Grupo de mulheres enverga as roupas tradicionais da etnia manchu durante a dinastia Qing.
Durante o último século, a China testemunhou mudanças sociais
dramáticas. Do final da dinastia Qing até ao estabelecimento da nova
China (1949), da revolução cultural até à reforma de abertura.
Enquanto
isso, as mudanças sociais refletiram-se no papel e na identidade da
mulher, que em muito foram exteriorizadas através do vestuário. Tal como
a famosa poetisa Eileen Chang escreveu na sua prosa Chinese life and
Fashions em 1943, “Em tempos de convulsão política, em que as pessoas
estão incapacitadas de melhorar o ambiente social, é apenas possível
reinventar a exteriorização corporal, nomeadamente a roupa, pois vivemos
através destas.”
Mulheres com roupas tradicionais da etnia Han em Hong Kong, 1880.
Mulheres usam casacos e saias compridas em Xangai
em 1925.
Grupo de estudantes nos anos 30 em Xangai. Com
influências da cultura ocidental, as mulheres chinesas começaram a
reivindicar direitos sociais. Comparado com o estilo rígido e sério das
duas primeiras versões, o qipao foi gradualmente modificado para fazer
sobressair as curvas do busto, cintura e ancas da mulher.
Mulheres saltam à corda em Guangzhou em 1972.
Mulheres vestem roupas coloridas e saias nas ruas
de Pequim em 1986. Desde a reforma de abertura em 1978, a China registou
grandes mudanças nos hábitos de vestuário. Em 1979, a marca francesa
Pierre Cardin entrou na China. Nos anos 80, a população tornou-se mais
flexível com a roupa, tendo os vestidos de cores claras se tornado
populares entre a população feminina.
Uma mulher de minissaia em Dalian, 1991.
Duas mulheres com roupas frescas nas ruas de
Jinan, na província de Shandong, no ano de 2005. Roupas mais decotadas e
curtas passam a ser comummente vistas.
Três mulheres celebram a véspera do natal em Yichang, na província de Hubei, em 2008.
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