O Centro de Estudos dos Países de Língua Portuguesa da Universidade de Economia e Negócios Internacionais (UIBE, em inglês) sediou ontem (3) em Pequim o “7o Seminário Macau e o Intercâmbio sino-luso-brasileiro”. O evento, que contou com o apoio do Instituto Brasileiro de Estudos da China e Ásia-Pacífico (IBECAP) e do Instituto Internacional Macau (IIM), debateu o papel de Macau como plataforma de negócios e a inovação no modelo de cooperação entre a China e os países de Língua portuguesa.
Sob a nova situação da China e com o início das operações do Banco Asiático de Investimento em Infraestruturas (BAII) e a iniciativa chinesa do “Um Cinturão e Uma Rota”, Macau tem a chance de inovar no seu modelo de plataforma de cooperação, desempenhando um papel ainda mais relevante de elo de ligação entre a terra de Confúcio e o mundo de Camões.
Macau |
O prof. Severino Cabral, um dos maiores especialistas de China do Brasil, destacou a importância de Macau inovar para acompanhar as mudanças no mundo, principalmente as mudanças em curso na China e no Brasil. “O Brasil reconhece o Fórum de Macau como um mecanismo de cooperação importante e fundamental, que gera enormes oportunidades para todos os países membros, ”
Os Cassinos de Macau |
O presidente do Instituto Internacional de Macau, Jorge Rangel, lembrou a necessidade de reafirmar o papel de Macau como centro mundial de turismo e lazer, com especial destaque para os casinos, importante fonte de receitas da ilha; fortalecer o papel de Macau como centro de formação avançada na China e o seu papel como plataforma de negócios e cooperação entre a China e os países e a Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), o fato de Macau falar português gera oportunidades únicas para o conhecimento mútuo entra a China e os países da CPLP, favorecendo a execução da política de um país dois sistemas.
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