GUANGZHOU, (23/02) - O professor Xi Zhiyong
da Universidade Sun Yat-sem, em Guangzhou, na Província de Guandong, foi
convidado pelo Brasil para ajudar na erradicação do mosquito Aedes
aegypti que propaga o vírus Zika que, suspeita-se, está ligado com os
mais de 4 mil casos de bebês nascidos com microcefalia no país
sul-americano.
Organizada em conjunto pela Agência Internacional de Energia Atômica
(AIEA) e pelo Ministério da Saúde do Brasil, a conferência de cinco dias
começou ontem em Brasília. Especialistas de renome mundial vão discutir
e apresentar propostas para controlar a população do mosquito e formas
de combate contra a epidemia do vírus Zika, disse Xi Zhiyong, que também
é professor na Universidade de Michigan.
Xi é especialista na gestão de vetores, processo pelo qual os animais e
insetos que causam doenças são controladas ou erradicadas.
Um método para suprimir a população de mosquitos portadores da doença
desenvolvido principalmente pelos cientistas chineses pode ser usado no
Brasil para ajudar a controlar o surto do Zika. A pesquisa chinesa está
desempenhando um papel importante nesta campanha, disse o professor.
“A tecnologia que nós desenvolvemos pode ajudar a prevenir e controlar
todas as doenças transmitidas pelo mosquito, incluindo o vírus Zika,
malária, dengue e febre amarela,” afirmou Xi.
Segundo o professor, se ganhar o apoio do governo brasileiro, a sua
equipe pode construir uma “fábrica de mosquitos” no país para conter a
propagação do vírus.
Fonte: Diário do Povo Online
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