Com mais de 24 milhões de habitantes, Xangai (ou Shanghai) é um destino que vem atraindo a atenção dos viajantes brasileiros. A maior cidade da China possui infraestrutura moderna, atrações turísticas de qualidade, bons preços e fama de ser uma metrópole cosmopolita e fácil de ser explorada — mesmo com as enormes diferenças culturais de um país localizado do outro lado do mundo.
Visitar Xangai ficou ainda mais fácil: brasileiros em conexão não precisam de visto para a China em viagens de até 6 dias. A cidade é uma excelente porta de entrada para a China.
O que fazer em Xangai
O visitante que vai a Xangai esperando encontrar uma “China tradicional” pode tomar um choque de realidade logo na chegada. Xangai parece muito mais com Nova York, Londres ou qualquer outra cidade global do que, de fato, com o imaginário popular que temos sobre a China. Nada de bicicletas velhas, cortiços ou campos de arroz: Xangai é feita de edifícios modernos, ruas largas e shoppings luxuosos, dignos da maior e mais rica cidade chinesa.
The Bund, a cara da China moderna
The Bund durante o dia
The Bund à noite
De dia um imponente caminho à beira-rio, à noite um show futurístico de luzes e cores. O The Bund (外滩) não só é a principal atração de Xangai, mas também um dos maiores símbolos do crescimento econômico da China. De lá é possível admirar toda a grandeza dos arranha-céus do outro lado do rio, como o Oriental Pearl Tower, Shanghai World Financial Center e a Shanghai Tower — todos dotados com observatórios nos andares mais altos, para aqueles em busca de uma vista panorâmica e privilegiada.
Mais do que apenas uma divisa natural entre o centro da cidade e o distrito empresarial de Pudong, o rio Huangpu também serve de via para os coloridos barcos que oferecem cruzeiros com jantar e música ao vivo — um programa imperdível na noite de Xangai. Não se esqueça de levar a câmera e esteja preparado para a aglomeração de turistas.
Rua Nanjing, o paraíso do consumo
A Rua Nanjing (南京路) é a Times Square de Xangai. Não se deixe enganar pela aparente calmaria das primeiras horas do dia: o principal calçadão de Xangai fica lotado ao entardecer, com lojas de grife, eletrônicos, hotéis, restaurantes e até uma gigantesca Apple Store, tudo devidamente iluminado com letreiros chamativos de neon. São ao todo 5,5 km de extensão, ligando o The Bund ao Templo Jing’an, embora a parte restrita a pedestres tenha pouco mais de um quilômetro e seja perfeita para uma caminhada sem compromisso. Melhor levar a carteira, você não vai voltar para o hotel de mãos vazias.
Cidade Velha, onde Xangai nasceu
A Cidade Velha de Xangai (上海老城厢) é o que sobrou dos tempos antigos, onde templos, becos e casebres dividiam espaço com postes de bambu e muros erguidos para proteger contra a invasão de piratas japoneses. Deixe-se perder pelo ambiente caótico, com inúmeras lojinhas de souvenir vendendo imãs de geladeira, brinquedos, penduricalhos e todo tipo de lembrancinha Made in China. Quem chega cedo ainda tem a oportunidade de presenciar uma das cenas mais tradicionais das manhãs chinesas: dezenas de vovós e vovôs praticando os movimentos do Tai Chi Chuan.
Jardim Yuyuan, o espaço verde da selva de pedra
A ideia de que a China é um país que não se preocupa com paisagismo e espaços verdes é equivocada por si só, e se ainda resta alguma dúvida, o Jardim de Yuyuan (豫園) está em Xangai para servir de prova. O complexo separado por seis pavilhões foi construído no ano de 1559, rodeado de muros em forma de dragões postos pelas diversas dinastias que por ali passaram. Elevado ao status de monumento nacional em 1982, o jardim sobreviveu a diversas invasões, tendo partes de suas estruturas reformadas e atualmente abertas ao público. Sem dúvida uma das partes mais ricas em história e beleza de Xangai.
Tianzifang, um labirinto de arte e cultura
Tianzifang (田子坊) não é um bairro cult, tampouco um shopping ou uma galeria, mas poderia ser tudo isso e muito mais. O labirinto de becos estreitos no coração de Xangai é repleto de restaurantes, cafés, ateliês e lojas de artesanato. Destino preferido dos moradores descolados, Tianzifang oferece experiências gastronômicas e lembrancinhas bem mais autênticas e elaboradas do que as encontradas em outras áreas. Das tradicionais casas de chá às lojas de roupas vintage, há de tudo um pouco por aqui — para locais e turistas.
Zhujiajiao, a Veneza chinesa
Quem tem tempo de sobra na cidade e busca uma atividade alternativa, pode visitar Zhujiajiao (朱家角), uma cidade com 1.700 anos de história localizada a 50 quilômetros do centro de Xangai — perfeita para um bate e volta. O local é cortado por canais, que fazem valer o apelido de “Veneza da China”, com direito a gôndolas inspiradas nas originais italianas.
Dentre as diversas atrações, destacam-se a Ponte Fangsheng (放生桥), a rua de compras Bei Dajie (北大街) e o Monastério Yunjin (圆津禅院). Os passeios de barco para até seis pessoas podem ser reservados.
Disneyland Park, um pedaço da Disney na China
Já faz tempo que a Terra da Magia não se restringe mais aos Estados Unidos e está presente em diversos outros países. Na Ásia, além do Japão e Hong Kong, a China também possui a sua própria Disneylândia, localizada na cidade de Xangai. O parque, inaugurado em 2016, conta com restaurantes, hotéis e sete áreas temáticas, que vão desde a Avenida do Mickey até a Terra do Toy Story, que fazem a alegria da criançada e dos papais.
Outras atrações em Xangai
Xangai é uma cidade que vale a pena ser explorada, e quem sair do roteiro básico pode encontrar boas surpresas. O bairro da Concessão Francesa (上海法租界), cedido em 1849 a diplomatas franceses, tornou-se um exemplo de urbanismo, bem arborizado e com arquitetura ocidental, pouco alterada no último século e até hoje lar de muitos expatriados. Já Xintiandi (新天地) é um bairro moderninho, com bares e cafés abertos dia e noite sempre cheios. O Templo Jing’an (静安寺), assim como outros templos budistas na cidade, é um espaço de paz e tranquilidade para aqueles que desejam fugir do caos da metrópole.
O que comer em Xangai
Engana-se quem pensa que não é possível comer bem na China. Especialmente em Xangai, uma megalópole global cujo cenário gastronômico possui diversas influências internacionais, com restaurantes de todo o mundo!
Fonte: melhoresdestinos.com.br
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