A China possui 45 Patrimônios da Humanidade, que pertencem à lista de ‘Patrimônio Mundial da UNESCO’. É o segundo país que mais possui patrimônios, perdendo apenas para a Itália (que possui 49) e seguida pela Espanha (com 44) no ranking mundial. A China ratificou a Convenção sobre a Proteção do Patrimônio Mundial Cultural e Natural em 12 de dezembro de 1985, que incluem locais de recursos valiosos e ricos da China, além de locais de turismo.
Desses 45 locais, 31 são patrimônios culturais, dez são patrimônios naturais e quatro são chamados de mistos (patrimônios que são culturais e naturais ao mesmo tempo). Desde 2004, a China está investindo nas reformas em grande escala nesses tesouros da história. Os seis primeiros, situados em Beijing, foram: os Túmulos Ming, a Grande Muralha, a Cidade Proibida, o Templo do Céu, o Palácio de Verão, bem como o “Homem de Pequim” em Zhoukoudian.
Beijing (3n) – Xian (2n) – Chengdu (2n) – Shanghai (2n)
Além disso, a China tem um patrimônio cultural imaterial rico, com vários deles inscritos na lista de Obras Primas do Patrimônio Oral e Imaterial da Humanidade da UNESCO.
O Brasil, para fins de comparação, possui 19 patrimônios da humanidade reconhecidos pela UNESCO.
PALÁCIOS IMPERIAIS DAS DINASTIAS MING E QING
Cidade Proibida (紫禁城 – zǐ jìn chéng) que literalmente significa “Cidade Proibida Púrpura”, foi o palácio imperial da China desde meados da Dinastia Ming até ao fim da Dinastia Qing. Fica localizada no centro da antiga cidade de Beijing. Durante quase cinco séculos serviu como residência do Imperador e do seu pessoal doméstico, sendo o centro cerimonial e político do governo chinês.
O título de Cidade Proibida surgiu pelo fato de somente o imperador, sua família e empregados especiais terem a permissão para entrar no conjunto de prédios do palácio. Trata-se de uma cidade dentro de outra cidade. Sede de um governo burocrático que comandou o império mais populoso da Terra é o maior palácio do planeta, cujos rumores sempre apontavam a existência de 9.999 divisões.
Palácio de Mukden ou Shenyang Gugong – em 2004, o palácio foi declarado Patrimônio da Humanidade pela UNESCO, como extensão do sítio Palácios Imperiais das Dinastias Ming e Qing em Pequim e Shenyang.
Beijing (3n) – Xian (2n) – Pingyao (2n) – Shanghai (2n)
A construção do palácio teve início em 1625, durante o reinado do fundador da Dinastia Qing, Nurhaci. Em 1631 foram acrescentados outros edifícios por ordem do Imperador Huang-Taiji. Os três primeiros imperadores Quing chegaram ali entre 1625 e 1644.
Em 1955, o Palácio de Mukden foi convertido num museu com o nome de Museu Palácio de Shenyang. O Palácio de Mukden foi projetado para se assemelhar às tendas do povo Manchú, enquanto que o tamanho tinha a ambição de copiar a Cidade Proibida de Pequim. No palácio são evidentes alguns elementos dos estilos arquitetônicos próprios das populações da Manchúria e do Tibete.
Fonte: chinanaminhavida.com
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