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segunda-feira, 11 de novembro de 2019

Cooperação econômica e comercial sino-brasileira cada vez mais estreita

Embora a China e o Brasil sejam distantes, os laços econômicos e comerciais bilaterais têm aproximado as duas nações. Nos últimos anos, o comércio sino-brasileiro tem vindo a ser constantemente aprofundado, produzindo resultados frutíferos. Este compromisso bilateral foi reiterado pelos dois governos, através de agendas reformistas, abertura ao resto do mundo e aposta em vantagens complementares.
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Nos últimos anos a qualidade e quantidade do investimento e cooperação entre a China e o Brasil aumentaram simultaneamente. Em termos de escala, a China é atualmente uma das maiores fontes de investimento do Brasil. A estrutura de investimento no país sul-americano tem sido constantemente otimizada, o que se tem refletido numa maior entrada de investimento externo.
Estatísticas do Ministério da Economia revelam que as empresas com financiamento chinês no Brasil expandiram dos setores iniciais de agricultura e minas para as telecomunicações, serviços financeiros e eletricidade.
A cooperação de investimento China-Brasil expandiu-se também para a economia digital: a Huawei é um parceiro importante da estratégia de cidades inteligentes do Brasil e o AliExpress, por seu turno tornou-se uma das empresas de comércio eletrônico transfronteiriço mais populares no país. A Tencent investiu na empresa emergente brasileira Nubank e a Didi entrou com capital na empresa de transporte 99.


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Encarando as perspetivas futuras, com o reforço da estratégia de desenvolvimento dos dois países, o potencial para a cooperação de investimento entre os dois países é infinito. Oliver Stuenkel, um especialista de relações internacionais da Fundação Vargas, disse que deveremos assistir em breve à participação da América Latina na construção do “Cinturão e Rota”.
Nos últimos anos, apesar da situação complexa e volátil do comércio internacional, o volume de comércio entre a China e o Brasil tem vindo a aumentar. Em 2018, foi quebrada a barreira dos $100 bilhões, sendo atingido um novo recorde.
A razão fundamental para a expansão contínua do comércio bilateral entre a China e o Brasil é que as economias dos dois países complementam-se. Por exemplo, os requisitos de proteção ambiental enfrentados pela indústria de aço da China têm vindo a escalar, colocando em destaque o ferro produzido pela brasileira Vale, com baixa poluição e alta qualidade. Este ano, devido ao impacto da peste suína na China, as exportações de carne de porco do Brasil para o país asiático aumentaram significativamente.
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Na primeira Expo de Importação da China, o Grupo JBS assinou uma encomenda de $1,5 bilhão com as empresas chinesas. A segunda edição concedeu também várias oportunidades para as empresas do país sul-americano.
No Brasil, a otimização do ambiente de negócios coincide também com uma fase de abertura promovida pelo governo do país. Li Tie, diretor-geral da BYD Brasil, tem vindo a constatar que o governo brasileiro tem vindo a promover ativamente reformas no sistema de providência, nos regulamentos laborais, e nos impostos. No longo prazo, as perspetivas para a indústria são promissoras.
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O 11º encontro dos líderes do BRICS terá lugar em Brasília, a capital brasileira. O secretário especial de Comércio Exterior e Assuntos Internacionais do ministério da Economia, Marcos Troyjo, afirmou que o encontro de líderes do BRICS é uma excelente oportunidade para o Brasil aprofundar a cooperação com a China no âmbito negocial, de investimento e finanças. 

Fonte: Diário do Povo Online/fotos: internet



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