por Bruna Barbosa
Lhasa, a capital do Tibet e do budismo tibetano, é parada obrigatória para qualquer pessoa que visite a região. Costuma ser o ponto de partida dos tour pelo Tibet por praticidade e aclimatação aos 3500m de altitude. Mais do que tudo, Lhasa é uma cidade tão vibrante e com uma energia tão especial que só essa visita já vale a ida ao Tibet.
Lhasa (3n)
O Bairro Antigo de Lhasa, a capital do Tibet
O Tibet tem uma arquitetura muito singular. As casas e prédios tradicionais da região são construídas em pedra, com janelas e portas em formato retangular com base mais alargada e teto em madeira. Tudo muito trabalhado e cheio de detalhes, lindíssimo. Esse modelo serve para manter as casas quentes durante o inverno rigoroso e de pé em casos de terremotos, frequentes na região. As ruas costumam ser pequenas e as casas muito juntas, já que os tibetanos são muito unidos e as famílias se ajudam e colaboram entre si.
Essas características foram mantidas no bairro antigo de Lhasa, onde mora a maioria dos tibetanos originais.
Exemplo da arquitetura típica tibetana.
No bairro antigo que fica o Jokhang Temple, um dos lugares que mais me impressiona na viagem pelo Tibet.
É também no bairro antigo que você vai encontrar a maioria dos restaurantes tipicamente tibetanos e, mais importante, as casas de chá, lugares para passar a vida observando o estilo delicioso dos tibetanos.
Ficar andando sem rumo no bairro antigo, sentir os cheiros de manteiga de yak e incenso, ver as cores vibrantes das bandeirinhas e mantras, fazer a kora no Jokhang com os tibetanos, parar, conversar com as pessoas que são pura simpatia. Esse é maior prazer em Lhasa, aproveite!
Em Lhasa estão concentrados alguns dos lugares mais importantes para o budismo tibetano e você deve visita-los todos, ainda que pareça meio repetitivo em algum momento.
Beijing (3n) – Xian (2n) – Lhasa (3n) – Shanghai (2n)
Jokhang Temple – O Principal Templo do Tibet
A frente do Jokhang Temple em Lhasa, a capital do Tibet
O Jokhang Temple é o lugar mais sagrado do budismo tibetano. Foi construído no século VII pelo primeiro rei budista do Tibet, numa posição misticamente indicada por um estudo geomântico e tem uma história muito interessante.
Lhasa (3n) – Gyantse (1n) – Shigatse (1n) – New Tingri (2n) – Shigatse (1n) – Lhasa (1n)
O Jokhang é o principal local de peregrinação dos budistas tibetanos, então não importa se você passa por lá às 7hs da manhã ou às 11h30 da noite, você vai ver uma multidão fazendo a kora ou as prostrações por ali.
Kora: Fazer a kora é dar a volta em sentido horário em volta de um templo/monastério/local sagrado. Buda não sugeriu que as pessoas o seguissem ou o endeusassem, na verdade ele sugeriu que as pessoas seguissem seu caminho para a iluminação, então essa caminhada simboliza “seguir o caminho de Buda”. Durante a volta as pessoas vão recitando mantras com ou sem as contas e girando uma espécie de chocalho que tem um mantra encravado, o que seria como se os mantras se multiplicassem. Resumindo, é uma espécie de meditação em movimento.
Potala Palace – O Palácio de Inverno do Dalai lama
O Potala Palace é uma construção impressionante bem no meio de Lhasa e é o símbolo da capital do Tibet. Foi o centro político-religioso e a residência oficial do Dalai Lama ou o palácio de inverno durante séculos, até a ocupação chinesa e o consequente exílio do atual Dalai Lama e sua família na Índia, em 1959.
O prédio é enorme, com dois palácios, o Branco e o Vermelho e tantos quartos, aposentos e alas que nem dá para entender direito, mas de qualquer forma você só vai visitar algumas coisas. Já teve parte destruída e reconstruída.
Fonte: /expressinha.com
nmnm
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