A construção do complexo palacial reafirmou o poderio do imperador Zhu Yuanzhang, fundador da Dinastia Ming. Depois de capturar a antiga cidade de Dadu – hoje conhecida como Beijing, a corte quis estabelecer ali o seu novo centro administrativo. A estrutura dos edifícios começou a ser erguida em 1406 e levou 14 anos para ficar pronta.
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Com uma Beijing destruída pela guerra, a construção do palácio e da cidade precisou de muito planejamento. Arquitetos e engenheiros como Cai Xin, Kuai Xiang e Lu Xiang participaram do desenho da planta original. Cerca de 1 milhão de pessoas e 100 mil artesãos trabalharam na construção da cidade. O planejamento do complexo arquitetônico foi tão robusto que incluiu seus próprios canais para o transporte fluvial.
O nome “Cidade Proibida” vem de uma tradução literal do nome zǐ jìn chéng. O acesso ao complexo de edifícios era restrito à família do imperador, aos oficiais e empregados mais graduados por ser considerado um local divino. Plebeus e outras pessoas que ousassem atravessar os limites do complexo palacial eram executados sumariamente.
A Cidade Proibida é composto por 980 edifícios e 8.886 salões. Acredita-se que a construção original possuía 9.999 cômodos, mas parte teria sido destruída com o fim do período imperial na China. A arquitetura contém complexas estruturas de madeira com conexões que não necessitavam de pregos – considerados elementos desarmônicos. As cores mais usadas foram o vermelho, símbolo da sorte e da felicidade, e o amarelo que representa o poder supremo.
O museu se popularizou depois que a UNESCO classificou o local como Patrimônio da Humanidade em 1987. Em 2018 alcançou a marca de 17 milhões de visitantes e tornou-se o museu mais visitado no mundo. A administração precisou limitar o número de visitantes diários a somente 80 mil para preservar as relíquias do local e continuar oferecendo uma ótima experiência a todos.
Fonte: ibrachina
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