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sexta-feira, 28 de fevereiro de 2020

O Templo De Luxor E O Templo De Karnak - Egito

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Eis o famoso Templo de Luxor, uma das mais lindas e bem preservadas heranças do Egito Antigo ainda visitáveis hoje.

Quando Alexandre, o Grande, conquistou o Egito no ano 332 a.C., ele deu início a uma dinastia “grega” em lugar dos faraós. Cleópatra fez parte dessa dinastia. Ela e o seu amante romano Marco Antônio perdem o Egito para o Imperador Octavius Augustus em 30 a.C. São Marcos, no primeiro século depois de Cristo, traz o cristianismo pra cá, e ele começa a se misturar com a religião tradicional do Egito Antigo. Quando o Império Romano cai e os árabes conquistam tudo isto aqui no ano 641 d.C., estes encontram aqui nesta região o que chamaram de Al Uqsur (“os palácios” em árabe) e Al Karnak (“vila fortificada”). 

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Estátua de granito do faraó Ramsés II no Templo de Luxor. Ele reinou de 1279-1213 a.C.

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Estrada escavada que levava do Templo de Luxor ao Templo de Karnak, em Tebas, mais de 3km de caminho com pequenas esfinges de um lado e do outro.
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Os 3km que separam o Templo de Luxor e o Templo de Karnak hoje são assim. 

Tebas, que no tempo do Egito Antigo era conhecida como Waset (“Tebas” foi o nome dado pelos gregos antigos), ocupava toda esta região à margem oriental do Rio Nilo. O atual chamado Templo de Karnak era o centro de tudo, pois ali ficava o templo do deus Amon-Rá e muitos outros. Estima-se que ele tenha ganho importância a partir do ano 2000 a.C., quando uma família daqui virou a reinante. Amon, que era o deus cultuado nesta região, foi associado então ao deus Rá, do sol, para virar Amon-Rá.

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Esta é a entrada para o complexo do Templo de Karnak. O carneiro simbolizada o deus Amon-Rá.
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Imagem do faraó sob o deus, simbolizado pelo carneiro. Na entrada do Templo de Karnak.

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Havia muralhas de 20m circundando os precintos do templo, talvez daí os árabes que aqui chegaram no século VII terem chamado este lugar de Al Karnak.
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Inscrição no interior do Templo de Karnak. Alguém trazendo flores e frutos como oferendas ao deus Amon-Rá, ali simbolizado pelo carneiro com o disco solar acima da cabeça.
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Esta, no interior, é a grande Sala Hipóstila — a maior do mundo. Esse é o nome técnico grego para um salão sustentado por colunas. Aqui o faraó Seti I e o seu filho Ramsés II no século XIII a.C. erigiram 134 colunas de 10m de altura no formato da planta do papiro, tão importante para o Antigo Egito. O salão tinha ao todo 5.000m2.


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Os egípcios antigos gostavam de cores. Estas que remanescem, em outra parte do templo, ainda são originais de 3000 anos atrás.

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Ruínas extensas, com vários obeliscos. Essas estruturas são notáveis pois eram feitas de um bloco de pedra só.

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A entrada do Templo de Luxor

Templo de Luxor, embora menor, é também impressionante. Luxor na língua egípcia antiga era chamado de ipet resyt, ou “santuário do sul”, pois ele fica ao sul dos santuários de Karnak. É mais novo, aproximadamente do ano 1400 a.C., e não era exatamente um templo de culto como Karnak, mas um recinto de cerimônias realescas, onde ocorria a coroação dos faraós, etc.

O próprio Alexandre, o Grande, dizia a todos que foi coroado em Luxor, embora não haja registro histórico disso.
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Figuras do faraó Ramsés II e obelisco na entrada do Templo de Luxor.
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Cabeça de granito do faraó Ramsés II em destaque. (Ele reinou entre 1279-1213 a.C.
Fonte: https://maironpelomundo.com/

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