Do imponente Monte Fuji aos seus jardins impecáveis, do clima frenético das megalópoles ao zen de cidades imperiais.
Tokyo e sua diversidade
Em Tsukiji, o maior mercado de peixe do mundo, por exemplo, deixe de lado o disputado leilão de atum e aprecie com calma as ruelas. Elas formam um emaranhado curioso da gastronomia japonesa, cheias de restaurantes especialistas em sushi (e frutos do mar) e casas de chá.
O preparo do chá, em uma cerimônia recheada de espiritualidade, merece uma pausa. Há muita delicadeza no manuseio das ervas, assim como nas dobraduras de papel da Arte do Origami, outro costume divinamente preservado.
Na Terra do Sol Nascente não dá pra esquecer da Tokyo Skytree Town, com seus 634m, construída para substituir a Tokyo Tower, de 333m. Além da torre de observação, ali você pode apreciar um aquário, planetário, restaurantes e o centro comercial.
Entre os templos, Senso-Ji, o mais antigo de Tokyo, é um chamado à parte devido à sua imponência, assim como a colorida rua comercial Nakamise e os tradicionais jardins da metrópole, ainda mais belos na florada das cerejeiras.
Kyoto, a capital cultural do país
Pisar ali é uma verdadeira imersão na história japonesa. A começar pelo castelo Nijo, considerado Patrimônio Mundial pela Unesco e de onde os xoguns (os generais da época) davam as ordens, ou pelo Palácio Imperial, antiga residência do Imperador.
Se quiser viver como monge por um dia, vá ao templo Koyasan, centro do budismo Shingon, onde os viajantes podem se juntar aos monges em orações, rituais e até na dieta vegetariana, uma vivência para não esquecer.
Monte Fuji: lindo por toda parte
O Monte Fuji, é um dos melhores lugares para visitar no Japão. É reverenciado por mestres da pintura e fotografia, pode ser apreciado de maneiras além do esperado. Que tal sem a camada de neve? Ao contrário da imagem clássica, já que o cume perde esse “charme” no verão, mas ainda com seus 3.776 metros de altura responsáveis por seduzir viajantes o ano todo.
Além de destino para escalar, o monte é Patrimônio da Humanidade e símbolo da influência da natureza na cultura japonesa. Uma paisagem a ser explorada de todas as formas!
O pico mais alto do Japão é avistado a centenas de quilômetros, em diversas direções. Nos dias de céu claro, é possível observá-lo dos arranha-céus de Tokyo (como o Tokyo Skytree).
Takayama: você vai agradecer por não deixá-la de fora
A cidade feudal fica na província de Gifu e é o retrato do Japão antigo e tradicional. Caminhando pelas ruas de pedra, com um clima tranquilo e interiorano emoldurado pela arquitetura de madeira, a sensação é de voltar no tempo!
A tradicional aldeia de Shirakawago, em meio a montanhas, reforça essa sensação com casas em estilo gassho. O telhado de palha é chamado de gassho-zukuri, que significa “mãos juntas em oração”, por parecer duas mãos em prece. Os telhados da vila são assim para facilitar a remoção da neve, e são muito bonitos de ver.
Os templos são bem mais serenos do que os de cidades maiores, reavivando nossa paz interior com o mais puro silêncio, interrompido apenas pelo canto dos pássaros. Vale conhecer a cidade e sua fluida rotina a pé ou de bicicleta.
Segundo uma lenda camponesa ele deu o nome à cidade depois que flocos de ouro borbulharam em seu poço. Hoje, a água do poço é purificada e usada para a cerimônia do chá. Riachos, a fonte, a Casa de Chá e a ponte feita com pedras representando gansos em formação a voar completam a beleza do lugar junto com a natureza.
Colado nele está o Castelo de Kanazawa, uma referência na cidade, que é considerada uma espécie de meca gastronômica. O Mercado Omicho — apelidado de “Cozinha de Kanazawa” — é um dos mais interessantes do país e quase não recebe pessoas de fora, o que sugere um preciosismo no passeio.
O destino também abriga interessantes museus. Um deles, o Museu Suzuki, leva o nome do filósofo budista de renome mundial nascido lá, e foi pensado não só para exposições, mas para que os visitantes abram a mente, inspirem-se e contemplem seus pensamentos.
Agora pense em arquitetura contemporânea (das grandes) com formas geométricas perfeitamente moldadas à paisagem litorânea e em mais obras de arte a céu aberto, como o nosso inovador e mineiro Inhotim.
Ela é pacata, moderna e jovial. A Cúpula da Bomba Atômica é uma passagem para quem quer chegar mais perto da história. O Museu Memorial da Paz, na Prefeitura, é outra.
A ilha (a apenas 30 minutos de Hiroshima) é famosa pelo enorme torii, portão emblemático japonês que parece flutuar no mar durante a maré cheia. Com certeza, este é um dos melhores lugares para visitar no japão.
Chega-se à Miyajima de barco, o que já torna o trajeto um atrativo em si. A ilha guarda um dos templos mais fotografados do Japão, o Itsukushima Shrine. Ela é conhecida como um dos três lugares mais bonitos do país e considerada sagrada pelos japoneses.
O arquipélago fica no sul, a pouco menos de 3 horas de voo de Tokyo, e – além de muita beleza natural – abriga o maior aquário do país. É formado por cerca de 160 ilhas. É bom não deixar de ver as Ilhas Kerama, onde baleias costumam brincar entre janeiro e abril.
A região mais fria do país é repleta de atrações para aventureiros. E famílias também têm algo especial à sua espera: um tradicional festival de neve, o Festival de Neve de Sapporo, em fevereiro. Esse é o maior evento anual de Hokkaido, onde é possível se divertir com esculturas de neve, patinação no gelo, danças, música e lugares para comer.
Sapporo é o local de origem do ramen, lámen para nós brasileiros, então não deixe de experimentar a especialidade de Hokkaido: o miso ramen.
A região é atraente para um passeio ao entardecer e tem os melhores takoyakis (bolinhos recheados com polvo). São diversas barraquinhas. A queridinha dos locais? A Acchichi Honpo, que fica embaixo de uma das pontes, em frente ao rio.
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