Muscat, ou Mascate, a capital de Omã, já figurou em diversas travel lists. E continua em alta, assim como outros destinos do Oriente Médio, que tem despertado cada vez mais a curiosidade dos viajantes brasileiros. Apesar de não ter um acesso fácil para quem sai do Brasil, a cidade balneária funciona como porta de entrada para quem vai conhecer a região e oferece atrações naturais e históricas.
Na paisagem, praias, montanhas e dunas compõem o cenário dessa pequena capital – apesar de ser a maior cidade do país -, que mantém o clima hospitaleiro e atrai seus visitantes com simplicidade e simpatia.
Na arquitetura, há poucas construções suntuosas, e talvez por isso mesmo elas chamem mais atenção. Destaque para a Grande Mesquita Sultão Qaboos, o ponto mais visitado de Muscat. Imponente, é considerada a terceira maior mesquita do mundo e exibe detalhes ricos, como sua cúpula dourada – que pode ser vista e fotografada de quase todos os cantos da cidade –, o lustre alemão de cristais, visto como um dos grandes tesouros de Omã, ou o tapete persa, que demorou quatro anos para ser confeccionado no Irã.
A mesquita fica na área de Al Ghubrah Al Janubiyyah, a cerca de 25 quilômetros do Porto de Mutrah. Para entender essa geografia, vale pensar que Muscat é como uma cidade dividida em três. Há a cidade antiga, a parte de Mutrah, mais comercial, onde fica o mercado (souq) e Ruwi, que é a parte mais moderna da capital.
E por falar no mercado, ele também merece uma parada. Bem ao estilo dos bazares de todo o Oriente Médio, o Souq de Mutrah é como um labirinto de barraquinhas que vendem de tudo um pouco. São sapatos e tecidos árabes, lembrancinhas de viagem, artigos de decoração e algumas bugigangas que chegam até a parecer úteis nas mãos dos vendedores mais assíduos.
Bem perto do mercado está um dos principais símbolos do país: a corniche. O lugar é como uma orla à beira-mar onde é possível observar os contrastes naturais de Muscat e se encantar com a paisagem local. Vale um final de tarde!
Outro ponto que chama a atenção na cidade é o palácio do sultão, o Qasr Al Alam. Construção recente, de 1972, o edifício se torna importante por ser a morada oficial do sultão, mas também se destaca por seu projeto. Colorido, o palácio representa alguns dos tesouros do lugar: o azul representa o mar e o céu de Omã, enquanto que o dourado representa o sol e a riqueza do petróleo.
Já a Royal Opera House se destaca, não só pela beleza de sua construção, que foi a primeira grande ópera do Oriente Médio, mas também por seu passado, que já teve apresentações como Plácido Domingo e Andrea Bocelli. Com 80 mil metros quadrados, o complexo lembra o formato de uma fortaleza, é imponente e simples por fora, mas muito decorado no interior. O lugar ainda abriga o Caramel, um dos points da noite na cidade.
Tido como um oásis, Muscat também guarda praias que merecem uma visita. A mais visitada é a Shatti al-Qurum, a 15 quilômetros de Muttrah. Ali, é possível fazer uma caminhada, jogar futebol na areia ou simplesmente relaxar curtindo o pôr-do-sol.
Fonte: qualviagem.com.br
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