A China continua a manter seu status como o maior país de destino de exportação e país de origem de importação do Brasil, e se tornou o primeiro parceiro comercial do Brasil com um volume de comércio anual de mais de 100 bilhões de dólares americanos.
“O enorme mercado consumidor da China é uma grande oportunidade para as empresas brasileiras de produtos agrícolas”, ao falar sobre a primeira Expo Internacional de Produtos de Consumo da China, encerrada recentemente em Haikou, Lopez, gerente geral de uma moderna fabricante de produtos agrícolas em São Paulo disse ao Diário de Ciência e Tecnologia da China. Para atender às necessidades do mercado de ponta da China e trazer produtos mais competitivos aos consumidores chineses, a empresa reposicionou seus produtos para exportação para a China e melhorou ainda mais o modelo de produção "empresa + base agrícola".
"Aplicamos tecnologia de identificação inteligente ao processo de supervisão de saneamento, estabelecemos um sistema completo de rastreabilidade das informações do produto no processo de produção de produtos agrícolas e equipamos os produtos de exportação para a China com 'cartões de identidade' para garantir a qualidade e a segurança, e colocar os melhores produtos agrícolas na mesa dos amigos chineses."
A China é o maior importador da soja brasileira. De acordo com dados divulgados pelo Ministério da Agricultura do Brasil, de janeiro a julho de 2020, o Brasil exportou cerca de 70 milhões de toneladas de soja para todo o mundo, das quais 50,5 milhões de toneladas foram exportadas para a China.
Marco, diretor da Associação dos Produtores de Soja e Milho do Estado de São Paulo (APROSOJA/SP), disse que as exportações de soja do Brasil para a China atingiram recordes repetidamente. A razão é que a produção de soja do Brasil aumentou, por um lado, e a demanda da China por soja também continuou a aumentar.
O teor de óleo e o teor de proteína da soja brasileira são superiores aos da soja americana, e o teor de impurezas também é significativamente inferior ao da soja americana. A importação de soja brasileira pode trazer melhores benefícios econômicos para as empresas chinesas.
A complementaridade das economias brasileira e chinesa tem proporcionado uma base sólida para uma maior expansão da cooperação agrícola bilateral, “a importância do mercado chinês para a economia brasileira não para de crescer”, enfatizou Marco.
Hélio Rodrigues, economista da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP), está muito otimista com o potencial do mercado consumidor da China. Ele destacou que a China está em processo de desenvolvimento simultâneo de nova industrialização, informatização, urbanização e modernização agrícola, e a economia vem melhorando há muito tempo.
A China possui também o maior grupo de renda média e de crescimento mais rápido do mundo, e seu potencial de mercado é enorme. Ao mesmo tempo, o rápido desenvolvimento do e-commerce da China e o rápido desenvolvimento de novos formatos e novos modelos de integração online e offline de pagamento móvel formaram novas forças motrizes para o consumo.
“O poder de consumo dos chineses tem uma influência enorme e as empresas brasileiras estão muito preocupadas com as tendências de consumo dos chineses”, disse ele.
Pinto, da Assessoria de Cooperação Internacional da Secretaria de Desenvolvimento Econômico do Estado de São Paulo, afirmou que o Estado de São Paulo é o estado brasileiro mais poderoso economicamente, respondendo por um terço do PIB brasileiro.
Das mercadorias exportadas da China para o Brasil, 38% são comercializadas no estado de São Paulo, sendo a China também o segundo maior destino das exportações do estado de São Paulo, respondendo por 13% do total das exportações do estado.
O governo estadual tem plena consciência da importância da China para o Estado de São Paulo e para o Brasil como um todo e continuará promovendo ativamente o aprofundamento da cooperação com a China.
"O Estado de São Paulo deve aproveitar as oportunidades da China para buscar crescimento econômico, expandir ativamente a cooperação em comércio, tecnologia, inovação e outros campos, e transformá-la em mais oportunidades de emprego, atividades empresariais mais ricas e maiores benefícios sociais."
Fonte: Diário do Povo Online
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