Com mais de 24 milhões de habitantes, Shanghai é um destino que vem atraindo a atenção dos viajantes brasileiros. A maior cidade da China possui infraestrutura moderna, atrações turísticas de qualidade, bons preços e fama de ser uma metrópole cosmopolita e fácil de ser explorada — mesmo com as enormes diferenças culturais de um país localizado do outro lado do mundo.
A Rua Nanjing (南京路) é a Times Square de Shanghai. Não se deixe enganar pela aparente calmaria das primeiras horas do dia: o principal calçadão de Shanghai fica lotado ao entardecer, com lojas de grife, eletrônicos, hotéis, restaurantes e até uma gigantesca Apple Store, tudo devidamente iluminado com letreiros chamativos de neon. São ao todo 5,5 km de extensão, ligando o The Bund ao Templo Jing’an, embora a parte restrita a pedestres tenha pouco mais de um quilômetro e seja perfeita para uma caminhada sem compromisso.
Melhor levar a carteira, você não vai voltar para o hotel de mãos vazias.
Cidade Velha, onde Shanghai nasceu
Vá antes que acabe! A Cidade Velha de Xangai (上海老城厢) é o que sobrou dos tempos antigos, onde templos, becos e casebres .
Deixe-se perder pelo ambiente caótico, com inúmeras lojinhas de souvenir vendendo imãs de geladeira, brinquedos, penduricalhos de Mao e todo tipo de lembrancinha Made in China. Quem chega cedo ainda tem a oportunidade de presenciar uma das cenas mais tradicionais das manhãs chinesas: dezenas de vovós e vovôs praticando os movimentos do Tai Chi Chuan.
Jardim Yuyuan, o espaço verde da selva de pedra
A ideia de que a China é um país que não se preocupa com paisagismo e espaços verdes é equivocada por si só, e se ainda resta alguma dúvida, o Jardim de Yuyuan (豫園) está em Shanghai para servir de prova.
O complexo separado por seis pavilhões foi construído no ano de 1559, rodeado de muros em forma de dragões postos pelas diversas dinastias que por ali passaram. Elevado ao status de monumento nacional em 1982, o jardim sobreviveu a diversas invasões, tendo partes de suas estruturas reformadas e atualmente abertas ao público. Sem dúvida uma das partes mais ricas em história e beleza de Shanghai.
Tianzifang (田子坊) não é um bairro cult, tampouco um shopping ou uma galeria, mas poderia ser tudo isso e muito mais. O labirinto de becos estreitos no coração de Shanghai é repleto de restaurantes, cafés, ateliês e lojas de artesanato.
Destino preferido dos moradores descolados, Tianzifang oferece experiências gastronômicas e lembrancinhas bem mais autênticas e elaboradas do que as encontradas em outras áreas. Das tradicionais casas de chá às lojas de roupas vintage, há de tudo um pouco por aqui — para locais e turistas.
Shanghai é enorme, agitada, em ritmo acelerado e… às vezes cansa. Quem tem tempo de sobra na cidade e busca uma atividade alternativa, pode visitar Zhujiajiao (朱家角), uma cidade com 1.700 anos de história localizada a 50 quilômetros do centro de Shanghai — perfeita para um bate e volta. O local é cortado por canais, que fazem valer o apelido de “Veneza da China”, com direito a gôndolas inspiradas nas originais italianas.
Dentre as diversas atrações, destacam-se a Ponte Fangsheng (放生桥), a rua de compras Bei Dajie (北大街) e o Monastério Yunjin (圆津禅院). Os passeios de barco para até seis pessoas podem ser reservados na hora.
Um Dia em Disneylândia Shanghai
Já faz tempo que a Terra da Magia não se restringe mais aos Estados Unidos e está presente em diversos outros países. Na Ásia, além do Japão e Hong Kong, a China também possui a sua própria Disneylândia, localizada na cidade de Shanghai. O parque, inaugurado em 2016, conta com restaurantes, hotéis e sete áreas temáticas, que vão desde a Avenida do Mickey até a Terra do Toy Story, que fazem a alegria da criançada e dos papais.
Embora desconhecida para o público ocidental, a Disneyland de Shanghai é muito procurada e o ideal é tomar as mesmas precauções que você tomaria para visitar outros parques da Disney.
Fonte: melhoresdestinos.com.br
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