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terça-feira, 13 de setembro de 2022

Beijing-Tianjin-Hebei: um farol do desenvolvimento chinês

 


A China iniciou a estratégia de coordenar o desenvolvimento da capital nacional, Beijing, e do município vizinho de Tianjin e da província de Hebei no início de 2014. A proposta é estabelecer um modelo com melhor estrutura econômica, meio ambiente mais limpo e serviços públicos aprimorados.

Uma das principais tarefas da estratégia de desenvolvimento coordenado da região Beijing-Tianjin-Hebei é aliviar a capital nacional das funções não essenciais do seu papel administrativo.

Beijing

Também conhecido como 'Jing-Jin-Ji' ou “círculo da economia da capital”, o projeto cria um aglomerado de cidades de classe mundial cujo centro está em Beijing. A proposta é que diferentes áreas da região se concentrem nas próprias vantagens e evitem redundâncias e competição entre si, mas, ao contrário, se complementem, promovam sinergia e maximizem os pontos fortes de cada uma.

Atualmente, o PIB combinado de Jing-Jin-Ji representa aproximadamente 10% do PIB total da China e é composto por mais de 100 milhões de pessoas – oito por cento da população da China e três vezes a da megalópole de Tóquio. Além de Beijing e Tianjin, existem 11 cidades na província de Hebei, com toda a região cobrindo mais de 200 mil km2 – mais que o dobro do tamanho da Coreia do Sul.

Tianjin

A economia da região integrada Beijing-Tianjin-Hebei a despeito dos efeitos negativos da pandemia da Covid-19 desde 2020, tem se recuperado de forma constante e garantido a subsistência da população. O volume econômico total de Beijing e Hebei ultrapassou 4 trilhões de yuans.

Em 2021, a região 'Jing-Jin-Ji' alcançou um PIB regional de 9,6 trilhões de yuans. Entre eles, os agregados econômicos de Beijing e Hebei ultrapassaram 4 trilhões de yuans: 4.026,96 bilhões de yuans na capital e 4.039,13 bilhões de yuans na província vizinha, um crescimento de 8,5% e 6,5% superiores ao ano anterior, respectivamente. Tianjin alcançou um PIB regional de 1.569,51 bilhões de yuans, um aumento de 6,6%. Em comparação com 2019, o crescimento médio do PIB em dois anos da região foi de 4,7%, 3,9% e 5,1%, respectivamente.

A empregabilidade durante a pandemia permaneceu estável, com 260 mil novos empregos urbanos em Beijing ao longo do ano, e a taxa de desemprego urbano pesquisado em cada trimestre foi controlada dentro de 5% da meta de regulação. Em Tianjin, 376.200 novos empregos foram criados e, nas cidades de Hebei, 925.100.

Hebei

A renda dos moradores aumentou de forma constante. A renda disponível per capita dos residentes em Beijing-Tianjin-Hebei foi de 75.002 yuans, 47.449 yuans e 29.383 yuans, respectivamente, um aumento nominal de 8,0%, 8,2% e 8,3% em relação ao ano anterior, respectivamente.

A ideia do desenvolvimento integrado Beijing-Taijin-Hebei já era tratada pela Comissão Nacional e de Reforma do Desenvolvimento (NDRC, na sigla em inglês) do governo chinês desde meados de 2008. Em 2012, o projeto foi oficializado no 12º Plano Quinquenal (2011-2015) do país e nos últimos anos os planos de integração ganharam impulso.

Um exemplo de que a iniciativa tem sido bem sucedida é o aumento do comércio exterior da região, que cresceu 12,5% ano a ano, para 2,35 trilhões de yuans (cerca de US$ 347 bilhões) no primeiro semestre deste ano, de acordo com dados da Tianjin Customs divulgados neste mês de agosto.

O comércio exterior da 'Jing-Jin-Ji' representou 11,9% do total do país nos primeiros seis meses de 2022. Somente em junho, as importações e exportações atingiram 300,1 bilhões de yuans, um aumento anual de 23,96%, com importações no valor de 162,8 bilhões de yuans e exportações atingindo 137,3 bilhões de yuans. De janeiro a junho, o comércio com países ao longo do Cinturão e Rota, a Nova Rota da Sede, manteve um crescimento robusto, de 27,6% ao ano, para quase 930 bilhões de yuans.

Fonte: Revista Fórum

www.chinatur.com.br

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