Indústria de robôs humanóides ganha ímpeto, impulsionando economia da China

 

Um grupo de robôs humanóides está em exibição durante a Conferência Mundial Anual de Inteligência Artificial (WAIC) de três dias de 2024 em Shanghai, leste da China, em 4 de julho de 2024. (Foto: Fang Zhe/Xinhua)

Na Conferência de Inovação de 2024 realizada em Shenzhen, um centro tecnológico e metrópole no sul da China, no fim de semana, Pang Jianxin, vice-presidente da UBTECH, disse que os robôs humanóides estão penetrando cada vez mais em setores críticos da indústria manufatureira, incluindo automóveis, computadores, comunicações e eletrônicos de consumo.

"A natureza padronizada da fabricação industrial a torna uma área de aplicação inicial ideal para robôs humanóides", disse Pang, destacando que a robusta base industrial da China fornece um terreno fértil para o desenvolvimento de robôs humanóides.

A profunda integração na fabricação industrial aumentará significativamente a manipulação de ferramentas e as capacidades de execução de tarefas dos robôs humanóides, disse Pang.

A China pretende estabelecer um sistema preliminar de inovação para robôs humanóides até 2025, de acordo com uma diretriz do Ministério da Indústria e Tecnologia da Informação. Até 2027, o país terá um sistema industrial e de cadeia de abastecimento seguro e confiável, e os produtos relacionados estarão profundamente integrados na economia real.

As empresas chinesas de robótica estão na vanguarda do avanço da tecnologia de robôs humanóides, alcançando avanços significativos nas funcionalidades dos membros inferiores e superiores.

Apesar de todos os avanços, os especialistas presentes na conferência realizada no fim de semana alertaram que a jornada rumo ao uso onipresente de robôs humanóides ainda está em sua infância, especialmente em ambientes domésticos e comerciais complexos, onde as interações entre humanos e robôs exigem flexibilidade e adaptabilidade.

Pang disse que o desenvolvimento futuro de robôs humanóides exigirá mais pesquisa e desenvolvimento de motores, sensores e outros componentes essenciais de alto desempenho.

"Talvez novos materiais, como músculos artificiais, possam potencialmente revolucionar o design de robôs humanóides, permitindo uma mudança de mecanismos rígidos para flexíveis", acrescentou Pang.

Fonte: Diário do Povo Online

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