"Talvez seja melhor dizer que eu vim aqui para ajudar o Brasil a construir ferrovias?", escreveu He, um comentarista popular de futebol, no microblog pessoal.
O certo é que as empresas chinesas querem aproveitar o enorme apetite de ferrovias nos países latino-americanos emergentes.
A China CNR Corporation informou na terça-feira que nos últimos cinco anos já garantiu pedidos de 100 unidades elétricas múltiplas (UEM, trem intermunicipal de alta velocidade) e 34 vagões de metrô para o Rio de Janeiro.
A empresa já entregou 42 UEMs e 19 metrôs. Os veículos fabricados por ela são 80% dos trens na cidade que sediou a final da Copa do Mundo.
Um UEM de quatro vagões transporta até 1.300 pessoas, chega a 100 km/h e tem um sistema avançado de ar condicionado para suportar o calor brasileiro.
No mês passado, os trens viajaram da Estação Central ao Maracanã levando torcedores vindos do mundo inteiro.
A China é o terceiro maior parceiro comercial da América Latina, com um volume de negócios de US$ 262 bilhões em 2013. A América Latina tornou-se um importante destino de exportação para a China CNR, que também atende à Argentina.
A CNR começou a procurar o mercado da América Latina em 2004. Em 2007, o Rio de Janeiro foi escolhido para sediar a Copa deste ano e os Jogos Olímpicos de 2016. Nesse momento, o governo do Rio de Janeiro prometeu melhorar a rede ferroviária da cidade em cinco anos. Em 2009, assinou um contrato com a CNR para 30 UEMs. Três anos depois, encomendou mais 60.
Fonte: Agência Xinhua
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