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segunda-feira, 21 de dezembro de 2015

Novos tratados de livre comércio reafirmam compromisso de abertura da China

  PEQUIM, 21 de dezembro (Diário do Povo Online) - Dois tratados de livre comércio (TLC) que entraram em vigor no último domingo demonstram o compromisso da China de abrir o país, numa iniciativa que pode ser considerada uma notícia positiva para a economia global.

Novos tratados de livre comércio reafirmam compromisso de abertura da China Ambos os tratados, um entre a China e a República da Coreia e o outro entre a China e a Austrália, estabelecem exemplos para a cooperação entre economias importantes durante um período de recessão, que é normalmente pautado por um protecionismo mais intenso.


No âmbito dos tratados, a China vai gradualmente abolir tarifas sobre 91% dos produtos da República da Coreia e 97% dos produtos australianos. Depois do prazo de carência, a República da Coreia vai eliminar tarifas sobre 92% dos produtos chineses, e eventualmente, a Austrália irá remover quaisquer tarifas em todos os produtos chineses.

Entre todos os TLCs que a China assinou com outros países, o tratado com a República da Coreia envolve o maior volume de negócios. O tratado com a Austrália traz algumas limitações de comércio e um volume de investimento mais baixo.

Os acordos demonstram a solução correta para a recessão econômica mundial: comércio mais livre e uma postura de mente aberta.

Os seus benefícios são substanciais. O nível médio de tarifas sobre as exportações de produtos das fazendas australianas vai reduzir de 12,94% para 0,51% após o período de carência. A China e a República da Coreia terão um mercado de baixa tarifa de 12 trilhões de dólares entre elas.

Os dois acordos são apenas parte de um quadro mais amplo: a China tem agora 14 TLCs envolvendo 22 países e regiões, e encontra-se a negociar mais tratados.


Os TLCs serão uma plataforma significativa para a China tornar seu potencial econômico numa fonte de crescimento para países estrangeiros. Os líderes chineses esperam que o país importe uma quantidade de produtos num valor de 10 trilhões de dólares, e invista 500 bilhões de dólares no exterior nos próximos cinco anos.

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