Com mais de 2 mil anos, a cidade de Khiva, no Uzbequistão, é um Patrimônio Mundial da Unesco repleto de mesquitas, palácios e mausoléus da era dourada da famosa Rota da Seda.
Cercado pelos desertos de Kyzylkum e Karakum, esse agitado oásis era a última parada das caravanas em seu caminho até o Irã, carregando de papel, porcelana e especiarias a escravos, cavalos e alimentos.
Em Khiva, a história está a céu aberto. Mas seus edifícios mais modernos foram harmoniosamente integrados à paisagem, criando uma composição urbana que mostra a arquitetura islâmica em sua forma mais requintada.
Oásis fortificado
Um cenário único no Uzbequistão, Khiva é um oásis verdadeiro, completamente fortificado.
A parte antiga, conhecida como Itchan Kala, é protegida por muralhas de tijolos com 10 metros de altura. É ali que está a maior parte dos monumentos mais importantes.
Mercados livres
Vendedores ambulantes se concentram nos arredores de muitas das construções mais icônicas de Itchan Kala.
Aqui, um tradicional chapéu vermelho encontra um novo dono.
Vista panorâmica
Um dos monumentos mais interessantes – e imperdíveis – de Itchan Kala é a madrassa e o minarete de Islam Khwaja. Com 45 metros de altura, a torre é o edifício mais alto de Khiva.
Um mini-minarete
Uma das construções mais icônicas e belas da cidade é o pequeno minarete de Kalta Minor.
Revestido com azulejos envernizados e formando padrões, o minarete chama a atenção por sua beleza assim que é avistado por quem entra pelo Portão Ocidental de Itcham Kala.
Obra inacabada
Segundo a lenda, Kalta Minor foi construído por Mohammed Amin Khan, o mandatário de Khiva.
Sua intenção era ter um minarete alto o suficiente para que ele pudesse ver a cidade de Bukhara, a 400 quilômetros dali.
A construção da torre começou em 1851, mas foi repentinamente interrompida quatro anos depois, com a morte de Amin Khan. A edificação ficou inacabada, com 14 metros de largura e 26 metros de altura.
Azulejos complexos
É possível ver os tradicionais azulejos em várias partes de Khiva. Um dos arranjos mais bonitos e complexos é o que enfeita a Mesquita do Verão (na foto), localizada dentro da Arca de Kuhna, a residência fortificada dos mandatários de Khiva.
Artesanato local
A mesquita é completamente revestida pelos azulejos, que foram fabricados localmente em torno de 1838.
Um legado colorido
Vale a pena explorar os cantos e recantos de Khiva para descobrir seus inúmeros tesouros, principalmente os trabalhos com azulejos.
Inspiração matemática
Durante séculos, a Ásia Central foi o centro mundial da educação e Khiva não ficou de fora.
O estudioso Abu Abdallah Muhammad ibn Musa Al-Khwarizm, muitas vezes chamado de “avô da computação” nasceu na cidade por volta do ano 780 d.C..
Atribui-se a ele o fato de ter popularizado o uso do ponto de fração decimal. A palavra ‘álgebra’, aliás, vem de seu principal tratado sobre a matemática algébrica.
Seu legado é marcado por uma estátua erguida em frente ao Portão Ocidental.
A vida fora dos muros
Apesar da beleza da cidade fortificada, vale a pena deixar os muros e explorar a área onde vive a maior parte dos habitantes de Khiva.
Experimente os sabores locais no fervilhante mercado central, o lugar perfeito para se perder entre os sons e as imagens da cidade.
Compras diárias
Para chegar ao mercado, o melhor é sair de Itchan Kala pelo Portão Oriental.
Hora do chá
Fazer uma pausa para um chá é uma ótima maneira de mergulhar na história e na beleza de Khiva.
O chá é um elemento fundamental na cultura uzbeque; as casas de chá, chamadas de chaikhanas, são como nossos botecos e padarias – inúmeros e populares.
Quando alguém oferece um chá (verde ou preto) a um visitante, está dando um sinal de hospitalidade.
Todas as refeições começam e terminam com uma xícara de chá.
Fonte: Internet
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