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terça-feira, 1 de outubro de 2019

O gigante que faz “tremer” o mundo

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Já não é apenas o país das roupas e brinquedos baratos, salários baixos e obras sem qualidade. O principal parceiro comercial do Brasil está a transformar-se, a passos largos, numa nova China, moderna, para liderar o mundo.


As auto-estradas modernas e uma larga rede ferroviária que ligam quase todo o país são exemplo que a China, não é mais o país velho, pobre e atrasado.

Nas últimas quatro décadas, a riqueza da China (o Produto Interno Bruto) cresceu, em média, 9,5 por cento ao ano, quando a média mundial não passou de 2,9, tornando-se na segunda economia do mundo, atrás apenas dos Estados Unidos.
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Os resultados do crescimento econômico podem ser vistos na melhoria da vida da população. Mais de 800 milhões de chineses foram retirados da pobreza absoluta. 


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Pelas contas do Banco Mundial, que enquadra como pobres pessoas com um consumo de até 1,90 dólares por dia, foram 853 milhões de pessoas retiradas da pobreza na China. Este ano vai reduzir em 10 milhões a sua população carente, batendo a meta do país de erradicar a pobreza nas áreas rurais e a pobreza regional até 2020.

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Contribuição no mundo

Os números indicam que sozinha a China retirou 78 por cento da pobreza no mundo durante o período. Mas quer mais. O próprio Presidente Xi Jinping quer uma economia não apenas volumosa, mas forte e mais competitiva. E não se cansa de citar Victor Hugo: "o que já foi feito é insignificante em comparação ao que ainda vai ser criado". É esta China que não pára de bater recordes.

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A China é o motor do crescimento econômico global e manteve por vários anos uma contribuição de mais de 30 por cento. Entre 2013 e 2018, a China precisou de importar produtos no valor de 10 trilhões de dólares. O país tornou-se no maior detentor de reservas cambiais, a segunda maior nação em matéria de investigação e desenvolvimento.

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“A força individual é limitada, mas se nos unirmos não haverá dificuldades insuperáveis. A nossa responsabilidade pesa mais do que a montanha Taishan e temos tarefas pesadas e um longo caminho a percorrer”, afirmou o Presidente Xi Jinping.

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Quando em 1964, o Japão lançou o comboio de alta velocidade, a China era um país pobre e atrasado. Os chineses inaugurariam a primeira linha de alta velocidade apenas em 2008, cerca de 28 anos depois dos franceses. A linha ligava a capital Pequim, à cidade de Tianjin, a quinta mais rica da China e que alberga as principais indústrias de produtos petroquímicos, têxteis, automobilísticos, metalúrgicos e farmacêuticos. Hoje, em menos de 10 anos, a China cresceu mais do que todos.  

Com mais de 1,3 mil milhões de habitantes, o país tem a segunda maior rede ferroviária do mundo. Mas com uma diferença: das 31 regiões e províncias da China continental, 29 são servidos com linhas de alta velocidade, com comboios que circulam a mais de 350 quilómetros por hora (km/h) e podem chegar a 450. Uma viagem de 1200 quilômetros chega a ser percorrida em quase duas horas e meia. 



No ano passado, a China apresentou o seu primeiro avião comercial, o C919. Com capacidade para 168 passageiros, o aparelho emite menos 12 por cento de dióxido de carbono que o americano Boeing ou o europeu Airbus.

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Entretanto, o projeto “Made in China 2025”, anunciado em 2015, vai fazer o mundo tremer. O objectivo é transformar o país, hoje uma plataforma industrial do mundo, em líder tecnológico, incluindo sectores como biotecnologia, robótica, tecnologia aeroespacial.


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São vários milhares de milhões de dólares a serem investidos para transformar o país numa potência industrial e tecnológica. A inteligência artificial é outra aposta para tornar a China num poder econômico, juntamente com a energia renovável, robótica e carros elétricos. Os chineses investirão no desenvolvimento de habilidades e recursos de pesquisas acadêmicas para alcançar “grandes avanços” até 2025 e tornar a China um líder mundial em 2030.

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Educação é a chave

Para alcançar o desenvolvimento, a China aposta na educação. Rigorosidade, disciplina e competitividade são as principais características da educação chinesa, que se tornou referência mundial. A educação tem início na pré-escola, quando a criança chinesa começa a aprender a escrever caracteres e operações  básicas de matemática. A alfabetização do país está perto dos 95 por cento da população

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Câmaras espalhadas pela sala capturam o rosto do aluno e classifica em sete categorias de emoção e é possível reconhecer quando está triste, decepcionado, zangado, assustado, surpreso, neutro ou feliz. 

O Presidente Xi Jinping afirma que a ideia é que, com base na sua cultura, o chinês conte as suas histórias e transmita a voz do país de modo acessível, fácil de entender e aceitável para os estrangeiros para que o mundo compreenda melhor e apoie mais a China”.

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Numa mensagem aos jovens, o Presidente 
Xi Jinping disse: 

“a vida nunca favorece aqueles que se agarram às regras antigas e se contentam com o status quo, nem espera por aqueles que ficam sentados desfrutando dos frutos do trabalho alheio sem querer progredir. Pelo contrário, a vida dá sempre mais oportunidades àqueles que sabem e se atrevem a inovar”.



As ideias de Deng Xiaoping
Imagem relacionadaEm 1954, Deng Xiaoping torna-se secretário-geral do partido comunista e, no ano seguinte, passa a membro do Politburo - comité central que define a política do partido. Em 1959, Mao é afastado do Governo e Liu Shaoqi torna-se Presidente, conservando Xiaoping na liderança do partido. Em 1966, quando Mao volta ao poder, Liu Shaoqi é destituído e Xiaoping é demitido e preso. Entretanto, foi com Deng, que governou entre 1982 e 1990, que a China se abriu ao investimento estrangeiro e, no campo diplomático, completou a normalização das relações com os Estados Unidos.
Sem pôr em causa o “pensamento de Mao”, a “teoria de Deng combinou com os conceitos confucionistas de harmonia e da “ascensão pacífica” da China no quadro mundial. Deng promoveu também várias reformas institucionais ao nível do partido com duas prioridades: impedir a construção de um novo culto da personalidade e tornar os processos internos mais estáveis e previsíveis. Deng fez uma adaptação do maoísmo a alguns aspectos das economias de mercado, promovendo a abertura econômica e a modernização do aparelho produtivo.
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Fonte: jornaldeangola/Fotos: Internet

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