Cidade do México, -- Os laços entre a China e a América Latina geraram resultados frutíferos e a relação entre os dois lados terá um futuro brilhante devido à Iniciativa do Cinturão e Rota (ICR) proposta pela China, disseram especialistas.
Falando à Xinhua, estudiosos da região disseram acreditar que a ICR está gerando muito interesse na região que, tradicionalmente, sempre teve falta de infraestrutura para impulsionar o desenvolvimento.
"Prevê-se que a China participará muito mais ativamente da transformação econômica da região", disse Juan Angel Cordero, especialista em relações internacionais, acrescentando que a cooperação da China com os países latino-americanos será multidirecional.
Enrique Posada, economista e jornalista colombiano, expressou a esperança de que a ICR tenha maior impacto positivo nos laços entre a China e a América Latina na próxima década.
A ICR, proposta pela China em 2013, visa construir uma rede de comércio e infraestrutura que conecta a Ásia com a Europa e a África ao longo e além das antigas rotas de comércio da Rota da Seda, incluindo o Cinturão Econômico da Rota da Seda e a Rota da Seda Marítima do Século 21.
Desde então, a ICR se tornou uma plataforma de oportunidades e um caminho de prosperidade para todos seus participantes. A China assinou acordos de cooperação com mais de 160 países e organizações internacionais.
"Como disse o presidente chinês Xi Jinping: 'A América Latina é a extensão natural da Rota da Seda Marítima do Século 21'", acrescentou Posada.
Guillermo Holzmann, analista político e professor da Universidade do Chile e da Universidade Adolfo Ibáñez, acredita que os laços entre a China e a América Latina pode resultar na cooperação concreta de ganhos mútuos.
A China está procurando a cooperação sem intervir na política interna dos outros países, disse Holzmann.
Considerando a China como o motor da economia mundial, o economista brasileiro Elias Jabbour afirmou que a China tem as condições econômicas e financeiras para levar prosperidade para a América Latina.
Fonte: Agência Xinhua
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