Horário de funcionamento
Abre diariamente; em Badalin, das 6h às 22h (verão) e das 7h às 18 (inverno). Em outras localidades o horário varia um pouco, mas é basicamente o seguinte: Simantai (8h/17h); Mutianyu (6h30/18h) e Juyongguan (6h/16h)
A Grande Muralha da China foi iniciada no governo do primeiro imperador Qin Shi Huang, entre 221 e 210 a.C., como um sistema defensivo contra as hostis tribos nômades do norte. Ampliada pelas dinastias subsequentes, suas sólidas fundações e torres de vigia eram equipadas com sinalizadores de fumaça e podiam ser cavalgadas por vários guerreiros-mensageiros.
Dentre as invasões mais notórias destacam-se a de mongóis e manchus, cujas forças viriam a criar novas linhas dinásticas no império chinês. Com a chegada ao poder da dinastia Qing no século XVII, boa parte das edificações entraria em colapso e esquecimento.
Com o boom econômico e o aumento do fluxo de turistas aumentando ano a ano após os Jogos Olímpicos de 2008, o governo vem patrocinando a restauração de várias áreas da muralha, nem sempre com técnicas e resultados muito genuínos.
Visível ela o é somente para satélites e astronautas em órbitas muito mais próximas, assim como o são (e com muito melhor nitidez) outras obras humanas como a ilha holandesa de Flevoland, as docas e o aeroporto da baía de Osaka e até algumas rodovias largas e iluminadas.
Serpenteando desertos, planícies e montanhas do país entre o Mar Amarelo, a leste, e o Deserto de Gobi, a oeste, a forma mais fácil de conhecer essa grande obra é através de excursões organizadas que partem de Pequim. A partir da capital chinesa é possível visitar vários trechos, em diversos estados de conservação, tais como:
Badaling
A apenas 70 quilômetros do centro de Pequim, esse trecho é o mais visitado pelos tours, o que significa multidões de turistas caminhando sobre as plataformas recém restauradas. Às vezes têm-se a impressão de que todos em Pequim vieram passar o dia aqui.
Corrimões, piso regular e um carrinho em trilho para ajudar na descida trazem mais reminiscências a um parque de diversões do que uma construção histórica.
Como chegar: pegue os ônibus turísticos do Beijing Sightseeing Bus Center, 8353-1111, ao sul da praça Tiananmen, próximo ao portão Qianmen. Se optar por visitar as Tumbas Ming junto com Badaling. O passeio só para a muralha tem saídas entre as 6h30 e 10h.
Simantai
Um pouco menos disputada que Badaling, essa área possui vários pontos não reconstruídos, mas nos últimos anos a indústria turística pressionou o governo para sua rápida reforma. Seu sobe e desce frenético exige um pouco de preparo físico e pode ser bastante cansativo, não sendo recomendado para quem estiver com crianças ou cadeirantes. Um teleférico ajuda na ascensão à muralha.
Como chegar: pegue os ônibus turísticos do Beijing Sightseeing Bus Center, 8353-1111, ao sul da praça Tiananmen, próximo ao portão Qianmen. Os serviços da Linha D saem às sextas e sábados, entre 6h30 e 8h30, e o preço do ingresso costuma incluir transporte e entrada.
Mutianyu
Localizada a 90 quilômetros da capital, belas vistas e torres de vigia Ming são os grandes atrativos deste trecho. Costumava ser bem menos movimentada, mas ainda assim é um destino bem agradável e vale por sua autenticidade.
Como chegar: os serviços da Linha A da Beijing Sightseeing Bus Center saem aos domingos e feriados, entre 6h30 e 8h30, e os preços dos ingressos incluem transporte e entrada.
Huanghua
Com várias porções da muralha Ming original e próxima a Mutianyu, aqui as fortificações dividem-se em duas próximas a um grande reservatório. Muitos turistas apreciam Huanghua por suas partes íngremes e até mesmo arriscam-se a fazer a travessia até Muntianyu, o que demanda um pernoite.
Como chegar: o ônibus 961, que parte da rodoviária Dongzhimen, tem quatro partidas diárias. A viagem dura 2 horas de viagem.
Fonte: viagemeturismo
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