O novo covid-19 abalou a economia da China, porém, esta situação pôs em evidência algumas oportunidades.
A epidemia mudou os hábitos de vários consumidores, fazendo com que o comércio eletrônico, consultas médicas online, aulas online, “escritórios remotos”, entretenimento online e outros novos formatos de economia digital se tenham tornado parte do quotidiano do povo chinês, durante o período de prevenção e controle do novo vírus.
O setor de saúde, como seria de esperar, é o que mais tem tido capacitado para poder dar resposta às necessidades da população. As plataformas online no Hospital Xiehe de Wuhan, Hospital Tongji de Shanghai, entre outros, têm garantido consultas online para as populações. Empresas ligadas ao setor da medicina, como a AliHealth, Ping An Good Doctor e Lilac, lançaram também serviços de consultas gratuitas. De acordo com dados do AliHealth.
“Reuniões online” e “escritórios online”estão se tornando a prioridade. De acordo com dados lançados pela Dingtalk, uma plataforma de escritório online desenvolvido pela Aligroup.
Algumas indústrias dependem profundamente do offline, como a imobiliária, automotiva, catering, turismo, entretenimento offline, etc, tendo sido amplamente afetadas. Muitas delas tentaram recorrer ao online para superar as dificuldades. No setor imobiliário, alguns consultores de propriedades passaram a fazer apresentações de espaços físicos através da internet. No setor de catering, a solução passa pelas entregas ao domicílio. Muitas destas empresas fazem a transmissão ao vivo da preparação das refeições, cultivando uma imagem positiva da marca e solidificando a sua imagem junto dos consumidores. O turismo segue a mesma lógica, possibilitando “visitas guiadas” pela internet, onde vários espaços históricos são apresentados com recurso às novas tecnologias.
Sun Baowen, professor na Universidade Central de Finanças e Economia acredita que, depois de controlado o surto, a “governança moderna” irá acelerar as alterações da “governança tradicional”, e que esta situação acelerará a construção de cidades inteligentes.
Fonte: Diário do Povo Online
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