O “celeiro do mundo” é responsável pelo abastecimento de grãos de boa parte da população mundial e realiza investimentos massivos no segmento.
A agricultura é um segmento econômico de extrema importância para os chineses. A nação considerada essencialmente agrária concentra em torno de 7% das áreas cultiváveis do planeta. As plantações de arroz, trigo, milho, soja e tubérculos são base da alimentação de seus habitantes e de cerca de 20% da população mundial. Por todas essas qualidades, o país ficou conhecido como “celeiro do mundo”.
Há uma lenda sobre o surgimento da agricultura na China. O Imperador Shen Nong teria experimentado todas as plantas e ervas, até mesmo as venenosas. O monarca criou ferramentas para o cultivo, como o arado, e também inventou a primitiva técnica de queimada como forma de limpeza de terrenos para a plantação.
Os primeiros vestígios do cultivo de arroz na China datam de períodos pré-imperiais. Acredita-se que as atividades agrárias tenham começado por volta de 7500 a.C. A agricultura tornou-se então a principal atividade do país. A partir da fundação da República Popular da China em 1949, o setor recebeu investimentos governamentais massivos para modernização e automação. As reformas impulsionaram a economia do país.
A população rural diminuiu no início do século XXI, mas ainda há muitas províncias que continuam majoritariamente agrárias. O governo chinês lançou programas de melhorias para produtores com foco na diminuição das diferenças entre a vida urbana e a rural, além do suporte na inovação e tecnologia. Além disso, fazendeiros também recebem subsídios governamentais como incentivo.
O Museu da Agricultura da China que fica em Beijing retrata toda a história agrícola do país através de cenários cuidadosamente montados com esculturas de cera, pinturas e instrumentos cuidadosamente restaurados e preservados.
Fonte: ibrachina.com.br
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