Jiuzhaigou Valley
A mãe natureza não pensou duas vezes ao ser extremamente generosa com o Parque Nacional de Jiuzhaigou, um paraíso na borda do planalto tibetano recheado de lagos daqueles de dar inveja em qualquer filtro de Instagram.
A reserva natural é composta por três vales com incontáveis lagos, piscinas naturais e cachoeiras que se estendem por mais de 700km² nos mais variáveis tons de azul e verde. O que gera essas cores tão impressionantes é o alto nível de minerais contidos na água e depositados nas pedras submersas.
O curioso é que este paraíso, declarado Patrimônio da Humanidade pela UNESCO, é extremamente turístico entre os chineses mas pouquíssimo conhecido entre estrangeiros e este foi o motivo pelo qual eu “pensei” um pouco para encontrar informações sobre o local.
Huanglong National Park
No meio de uma estrada remota um pouco antes de chegar em Jiuzhaigou, está localizado um daqueles cenários que eu sempre pensei só existir em grandes produções dos filmes orientais. As montanhas com cumes cobertos de neve em pleno verão formam a mais bela de todas as geleiras chinesas.
Devido a milhares de anos de evolução geológica somados às condições climáticas da região, Huanglong é dona de paisagens únicas com formações espetaculares de pedra calcária dando vida às inúmeras piscinas naturais de cores vibrantes e mármore mundialmente famosas, cachoeiras e fontes termais, as principais atrações de Huanglong.
A área também conserva uma população de animais em extinção como o panda gigante e o macaco dourado de Sichuan, que como qualquer animal em seu habitat natural, são difíceis de serem avistados próximos aos visitantes. A natureza na China é algo mesmo incrível.
Dicas para aproveitar bem os passeios:
- Ambos os parques são enormes, portanto é fundamental sair rumo aos passeios logo cedo no primeiro horário para desfrutar ao máximo todos seus encantos e também tentar fugir de tumultos.
- O parque Jiuzhaigou é realmente gigantesco e pode ser percorrido de ônibus (altamente recomendável) ou a pé, que não recomendo de forma alguma. Para tentar evitar tumultos, sugiro que comece o passeio pelo final e volte aos poucos até a entrada, assim você fará o fluxo contrário na maioria do tempo, exceto pelo momento em que você encontrará com as pessoas no meio do caminho, mas isso já ajuda bastante se você prefere curtir a paisagem sem muitas pessoas.
- Lembre-se de levar algumas comidinhas e garrafa d’água para encher nos bebedouros, caso queira economizar, pois as lanchonetes nos parques são caras e eu não fiquei muito fã da comida.
- Independente da época do ano, leve um agasalho extra para o começo e final do dia, pois costuma esfriar muito nestes períodos.
- As trilhas dentro dos parques são leves e bem estruturadas, mas é indispensável um sapato baixo e confortável, lembrando que você irá caminhar muito o dia inteiro.
Melhor época para visitar:
Cada estação do ano tem sua beleza muito particular com uma mistura de cores impressionante, não é a toa que o ingresso dos parques é um cartão postal com um mesmo cenário nas 4 estações do ano.
O clima nesta região é sempre frio. Mesmo no alto verão, quando foi minha visita, eu precisei comprar um agasalho e passei um pouco de frio, portanto prepare-se pra isto. No inverno a temperatura é muito baixa e neva bastante, o que deixa o cenário simplesmente encantador, mas imagino que a sensação térmica não seja nada fácil de encarar.
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