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quinta-feira, 14 de maio de 2020

China: regresso ao trabalho coloca economia no trilho da recuperação

Fonte: Fonte: Diário do Povo Online    14.05.2020 15h44
Por Qiu Haifeng, Diário do Povo
Os trabalhadores da China regressaram aos seus postos nas várias indústrias do país. Na fábrica de Jinjiang da Fujian Qianjinbai Technology Co. Ltd., a produção de tapetes de ioga voltou a recuperar terreno.
“As 4 fábricas da empresa voltaram a retomar os trabalhos no início de fevereiro, com um ritmo inicial de menos de 50%, que entretanto voltou aos 100%. A produção entre março e abril atingiu os 29 milhões de yuans, o que significa um retorno à normalidade”. As vendas de bandas elásticas de exercício e tapetes de ioga, entre outros produtos para o exercício físico em casa, têm estado em destaque, o que levou ao preenchimento da agenda de Su Yugu.

O volume de tráfego fluvial do Yangtzé retomou a normalidade. Foto: Zheng Kun \ Diário do Povo Online

A Qianjinbai é um microcosmo da recuperação das empresas chinesas sob a epidemia. Olhando para o país inteiro, o ritmo a que as empresas retomam a produção tem continuado a acelerar.
Desde o início do surto do novo coronavírus, o desenvolvimento econômico da China tem sofrido um forte impacto, mas trata-se de um distúrbio temporário e periódico, sem impacto no desenvolvimento da economia chinesa. No presente, os trabalhos de prevenção e controle epidemiológico da China se tornaram normais, e o progresso na retomada da produção em várias regiões foi significativamente acelerado. A ordem da produção e a vida no país recuperaram gradualmente, sendo que várias políticas ajudaram a estabilizar o emprego e a produção. Todos os setores da sociedade no país têm plena confiança na recuperação da economia.
Empresas de todo o país estão a produzir a todo o vapor. Em Shandong, mais de 3000 trabalhadores do parque industrial Huangdao Hisense estão intensificando sua produção de TVs inteligentes, após a normalidade ter sido retomada. Em Henan, o Grupo Jinhui, ligado à reciclagem de recursos renováveis, tem ido ao encontro das necessidades dos consumidores.
Entretanto, vários outros projetos arrancaram: o Hub Logístico Internacional de Hubei, a secção ferroviária de alta velocidade de Zhengwan, na província de Hubei, entre outros projetos, recomeçaram os trabalhos em abril. Este ano, 4 milhões de pessoas na bacia do rio Yeerqiang atravessaram em segurança a estação das cheias. A construção do maior projeto doméstico de energia hidrelétrica do Tibete está decorrendo e a primeira unidade ficará operacional em 2021, como planejado.
As indústrias-chave recuperaram sustentadamente. Em Beijing, 6 indústrias, incluindo cadeias de supermercados, serviços domésticos, cadeias de distribuição logística, mercados de varejo, gasolineiras e mercados de produtos agrícolas atingiram um ritmo de recuperação de 100%. Em Shanghai, empresas do setor de inteligência artificial e de circuitos integrados, todas retomaram a produção. Em Chongqing, duas indústrias pilares de automóveis e produtos eletrônicos também restabeleceram a produção total.
Os feitos notáveis alcançados pela China foram aclamados pela comunidade internacional. O vice-secretário-geral para os Assuntos Humanitários da ONU, Mark Lowcock, realçou que a economia chinesa estava recuperando e que tal representa um grande contributo para a vitória final na luta global contra a epidemia e na recuperação global.
Stephen Roach, um investigador da Universidade de Yale nos EUA, acredita também que a China está no centro da cadeia de fornecimento global e desempenha um papel importante no comércio. A retomada da produção é, por isso, “encorajadora”.
A cadeia de capital é fundamental para uma empresa, sendo que diversas políticas fiscais e financeiras foram entretanto implementadas em todo país. O Ministro das Finanças e da Administração Estatal aumentou a isenção do IVA micro e pequenas empresas e indústrias de pequena dimensão.
“No longo prazo, a economia chinesa continuará a avançar e tenho plena confiança nas perspetivas de desenvolvimento futuro da China”. Alan Barrel, professor da Judge Business School na Universidade de Cambridge, no Reino Unido, permanece otimista quanto ao futuro desenvolvimento da China. 

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