Cresceu em importância no século XIX devido ao reconhecimento europeu da sua localização portuária favorável e potencial econômico. A cidade foi uma das cinco cidades chinesas abertas ao comércio exterior após a vitória britânica sobre a China na Primeira Guerra do Ópio. A cidade floresceu como um centro de comércio e tornou-se o centro financeiro da Ásia-Pacífico em 1930. No entanto, na época em que o Partido Comunista Chinês (1949) tomou o poder, o comércio foi reorientado e a influência global da cidade diminuiu.
Na década de 1990, as reformas econômicas resultaram em um intenso re-desenvolvimento da cidade, auxiliando o retorno das finanças e do investimento estrangeiro. Na realidade, desde 1986, quando Deng Xiaoping decidiu fazer de Shanghai a cidade que seria a ‘cabeça do dragão’, o coração econômico da China, e investiu pesadamente no desenvolvimento de Pudong, que antes era uma zona rural do outro lado do rio que passa em frente ao Bund, essa cidade não para de surpreender a cada dia. Em 30 anos as mudanças foram radicalmente grandes, enormes, estonteantes e outros tantos superlativos que também já fazem parte dessa nova China.
É um popular destino turístico famoso por seus marcos históricos como The Bund, Jin’an Temple e Yu Garden, Qibao Old City, bem como o amplo horizonte de Lujiazui (Pudong) e os principais museus, incluindo o Museu de Shanghai e Museu de Arte da China.
Qibao Old City Lujiazui (Pudong)
A cidade é quase que uma bolha dentro da China, uma cidade cosmopolita que pode, facilmente, ser comparada com Nova Iorque, Tóquio, Singapura (inclusive no custo de vida!). E tudo isso se explica pela própria história dessa cidade, que desde sempre esteve um passo à frente do resto da China, seja por conceito, por abertura ao mundo, por querer ser uma China diferente do resto.
|
Nenhum comentário:
Postar um comentário