Portugal é um país de longa tradição vinícola, iniciando sua história com a implantação da vinicultura pelos romanos, há muitos séculos.
Nos últimos anos, com a instalação do Mercado Comum Europeu, o vinho português ampliou sua busca por qualidade e visibilidade internacional, conquistando uma posição merecida pela qualidade e diversidade de seus vinhos.
O país enfrenta a globalização de estilos e preferências de consumo investindo na preservação das características e tradições de seus vinhos típicos, principalmente sua vocação para a mesa.
Regiões
Portugal possui 14 regiões vinícolas:
Açores
Alentejo
Algarve
Bairrada
Beira Interior
Dão
Lisboa
Alentejo
Algarve
Bairrada
Beira Interior
Dão
Lisboa
Madeira
Península de Setúbal
Porto e Douro Távora e Varosa
Tejo
Trás-os-Montes
Vinho Verde
Península de Setúbal
Porto e Douro Távora e Varosa
Tejo
Trás-os-Montes
Vinho Verde
Vinhos de Portugal
A vitivinicultura portuguesa demorou a evoluir tecnologicamente e por muito tempo produziu poucos vinhos de alta qualidade, mas nas últimas duas décadas, como conseqüência do importante desenvolvimento econômico, político e social do país, a vitivinicultura portuguesa experimentou grande evolução, particularmente no campo tecnológico.
Fato importante é que essa modernização foi realizada sem descartar os aspectos tradicionais positivos, como por exemplo, a utilização de variedades de uvas autóctones e tradicionais. Com ajuda da tecnologia, essas castas, que antes originavam vinhos de qualidade inferior, passaram a dar grandes vinhos, aperfeiçoando suas características únicas.
Diversos enólogos portugueses despontam como artistas no cenário mundial, com vários rótulos Top ganhando prestígio internacional e ocupando um merecido espaço no mercado global.
Recentes mudanças na regulamentação impulsionaram novo valor aos Vinhos Regionais, situados entre os vinhos básicos e os classificados, que apresentam uma ótima relação custo-benefício, tornando-se cada vez mais competitivos pela associação com a personalidade marcante dos vinhos de Portugal.
Principais Variedades de Uvas Tintas
Alfrochairo, Aragonez (Tinta Roriz), Baga, Castelão, Jaen, Moreto, Moscatel Galego Roxo, Ramisco, Rufete, Tinta Barroca, Tinta Caiada, Tinta Negra, Tinto Cão, Touriga Franca, Touriga Nacional, Trincadeira (Tinta Amarela), Vinhão
Principais Variedades de Uvas Brancas
Alvarinho, Antão Vaz, Arinto, Bical, Encruzado, Fernão Pires (Maria Gomes), Fonte Cal, Gouveio, Loureiro, Malvasia Fina, Moscatel de Setúbal, Rabigato, Síria, Trajadura, Verdelho, Viosinho.
Fonte: academiadovinho.com.br
Vinícolas de Portugal imperdíveis e cheias de tradição
A região do Douro, no Norte de Portugal e onde fica a cidade do Porto, é uma das principais quando se trata de produção de vinhos. Independente de qual cidade você esteja visitando, a promessa é de boas vinícolas e bons vinhos sendo produzidos.
Como se sabe, em Portugal não faltam vinícolas para visitar. O país é muito tradicional na produção de vinhos.
Quinta da Bacalhôa
Na região de Setúbal fica a vinícola Quinta da Bacalhôa, com uma ampla variedade de vinhos, que vão desde o branco e moscatel ao tinto e o rosé. Criada em 1922, a Bacalhôa Vinhos de Portugal tem em seu “elenco”, por assim dizer, empresas como a Aliança, a Quinta do Carmo e o Bacalhôa Buddha Eden. A Quinta da Bacalhôa é hoje uma das principais fabricantes de vinho do país.
O local se destaca pelo Enoturismo, onde é possível conhecer uma variedade de espaços belíssimos e que fazer a viagem valer a pena. Esse é o caso do Palácio da Quinta da Bacalhôa. Um dos destaques é o labirinto verde na frente da construção, mas não só.
Serviço
A visita Adega/Museu da Bacalhôa é feita de forma guiada, com duração média de 1h00. O visitante também pode optar por uma visita conjunta do Palácio da Bacalhôa e a Adega/Museu Bacalhôa, que dura em média 2h30.
Manzwine
Próxima de Lisboa – a aproximadamente 43 quilômetros, em Cheleiros – fica Manzwine, a vinícola do ex-jogador de futebol brasileiro André Manz. A produção fica concentrada na vila de Mafra e a vinícola coloca no mercado 11 rótulos, que são consumidos tanto em Portugal como são exportados para outros países, a exemplo do Brasil, Estados Unidos e Canadá. A vinícola também se destaca pela produção do vinho da casta Jampal, uva branca que há muito havia perdido espaço. O resultado é o vinho Dona Fátima.
Um espaço para ser conhecido é o Lagar Antigo, onde fica a loja da Manzwine, também conhecida como uma espécie de museu local, onde são expostos artefatos antigos.
O espaço é aberto ao público diariamente. Para as provas de vinhos e visitas às vinhas, é necessário agendar previamente.
Quinta do Gradil
A Quinta do Gradil é outro ponto que vale a pena a visita. Com marcas que são produzidas a partir de uvas famosas, como a Cabernet Sauvignon.
O local oferece muitas opções para o visitante: degustações, refeições, visitas de grupos, passeios… O tour pela Quinta do Gradil, por exemplo, passa pelas vinhas e vai até a adega, finalizando com uma prova de vinhos selecionados. Essa visita tem duração, em média, de 2h.
Adega da Cartuxa
A cidade de Évora – no Alentejo, abriga uma vinícola centenária, que funciona desde 1756 no local. A Adega da Cartuxa, que foi transformada na Fundação Eugénio de Almeida em 1953, possui mais de 450 mil hectares e é responsável pela produção de seis rótulos. Você pode desfrutar da Enoteca Cartuxa e a Cafetaria Páteo São Miguel.
Cafetaria Páteo de São Miguel
Fonte: oficinadeinverno.com.br/
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