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terça-feira, 22 de setembro de 2020

AS MELHORES VINÍCOLAS DE MENDOZA - ARGENTINA

 

Só nas redondezas de Mendoza estão 980 vinícolas e grande parte delas está entre as melhores vinícolas argentinas. Por isso, não é fácil selecionar as melhores vinícolas de Mendoza. Mais especificamente, as vinícolas estão em três cidades: Maipú, a 15 km de Mendoza; Luján de Cuyo (a terra do malbec), logo ao lado, a 18 km; e Vale do Uco, a 100 km.

Vinícola Trapiche

A história do vinho em Mendoza começou em Maipú, aonde chegaram os primeiros imigrantes vindos da Espanha, França e Itália no século 19 trazendo da Europa o conhecimento no cultivo. Só podiam ser em Maipú então as vinícolas mais antigas, e as mais famosas.

A vinícola Trapiche, criada em 1883, é a melhor testemunha dessa história. Entre algumas dezenas de oliveiras (de onde saem azeites deliciosos) e das lhamas que passeiam pela propriedade, a antiga linha do trem ainda está ali, erguida por volta de1925 para levar a produção a Buenos Aires, e, da capital, partir para exportação – com isso, a Trapiche foi uma das primeiras vinícolas argentinas a competir mundialmente.

Vinícola Trivento

Próxima da Trapiche, a cerca de 8 km, a vinícola Trivento é uma boa como continuação do roteiro. Nela, o cardápio de atividades é tão grande que daria ir  mais de uma vez.

A visita guiada segue como qualquer outra: passeio nos vinhedos para entender as características do terroir, ver o modo de irrigação e o descanso em barris de carvalho, até todo mundo terminar com os lábios roxos numa degustação na sede da vinícola, onde há exposições temporárias de obras de artistas locais. 

Na vinícola há várias atividades gostosas,  com um “tapeo criollo”, isto é, uma manhã ou tarde em meio aos parreirais comendo as sempre deliciosas tapas (petiscos) da região, como frios, frutas secas, pães, frutas desidratadas, e, claro, vinhos.

Uma dica é fazer a degustação que combina os melhores vinhos da Trivento com chocolate belga.

Com a ajuda de um enólogo, se descobre que chocolate não se resume só a “bom” ou “ótimo” se avalia também itens como a crocância, a adstringência e a frescura e, enfim, se aprende a harmonização ideal com os vinhos.

Vinícola El Enemigo

El Enemigo, também em Maipú, e, além da visita e da degustação, programe um almoço ou jantar no incrível restaurante de lá ( aliás, a panqueca de doce de leite é inesquecível).

O enólogo responsável, Alejandro Vigil, é daquelas pessoas-figura, foi enólogo chefe da icônica vinícola Catena Zapata por 13 anos.

Ele uniu-se à historiadora Adriana Catena para construir uma vinícola colorida e com formas disformes inspirada na mitologia e na fantasia dos autores preferidos de ambos.

Vinícola Renacer

na cidade vizinha Luján de Cuyo, a Renacer é outra daquelas vinícolas com tantas atividades que a única frustração é não poder  fazer de tudo.

Além disso, é possível optar por saborear um almoço criollo entre os tanques de aço inox (com preço sob consulta).

Localizada em Perdriel, Mendoza na Argentina, a Bodega Renacer foi projetada para produzir vinhos da mais alta qualidade, equipada com tecnologia de ponta italiana sendo que 550.000 litros em tanques de aço inoxidável e 1280.000 litros em tanques subterrâneos selados com cimento de epóxi. Todos os tanques possuem um controle por computadores com a temperatura ideal.

Vinícola Andeluna


Enquanto as vizinhas Maipú e Luján de Cuyo são a casa das vinícolas centenárias, Valle do Uco foi desenvolvida como região vitivinícola.

A maior altitude desse pedaço (entre mil e 2 mil metros), a temperatura mais baixa (cerca de 4 graus a menos do que em Mendoza) e a maior amplitude térmica favorecem cascas mais grossas, o que resulta em mais taninos e, por conseguinte, em vinhos mais complexos.

A região, portanto, é a dona das vinícolas butique, produtoras de vinhos super premium, com sedes modernas que levam jeito de casa do amigo rico. Por ser mais longe, tire o dia para circular por vários desses elegantes casarões da região. The Vines: a vinícola de Mendoza cheia de elegância

Depois, combina muito bem continuar a rota etílica refinada com uma visita à The Vines, uma das mais procuradas vinícolas de Mendoza. É um empreendimento no estilo condomínio de produtores de vinhos, em que qualquer um que sonhe em produzir a bebida pode adquirir um lote e ter seu vinhedo ali com a consultoria completa do aclamado enólogo Santiago Achával, fundador da vinícola Achával-Ferrer.

Ele e sua equipe sugerem desde qual uva plantar e como cultivar até o nome do rótulo. Esse bairro de vinícolas tem 157 proprietários, entre os quais os brasileiros marcam presença: o país é o segundo em número de investidores.

O ritual ali é o de sempre: passeio entre os parreirais junto a mais algumas taças de vinho entornadas. Mas não é por isso que o lugar é igual aos outros.

O cenário é esplendoroso e parece uma pintura enfeitada de lagos, parreirais e montanhas nevadas no horizonte. É ao ar livre, embrenhado nessa paisagem do The Vines, que fica um dos mais famosos restaurantes de Mendoza:Siete Fuegos, comandado pelo chef bambambã Francis Mallmann.

Vinícola Caro: a vinícola de Mendoza com um restaurante imperdível



O nome do restaurante 1884 tem um motivo: é porque o restaurante, de gastronomia andina, está no prédio da Bodega Escorihuela, fundada em 1884.

Hoje, ali está também a elegante vinícola de Mendoza, a Caro, nascida da união da família Rothschild com a Catena, e que também merece visita. Ela é mais uma das mais importantes vinícolas de Mendoza para o turismo, e o restaurante, também tem superlativos: é dos melhores restaurantes de Mendoza.


Fonte: portadeembarque.com.br

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