Na principal região vinícola do Brasil, Bento Gonçalves tem roteiros que combinam enoturismo, história, gastronomia e experiências exclusivas do período da vindima, que provam que a Serra Gaúcha não é um destino só de inverno.
Considerada a capital nacional do vinho, a cidade de Bento Gonçalves, no Rio Grande do Sul, recebe mais de um milhão de turistas por ano. O enoturismo é o principal atrativo do destino, mas não a única opção. Muito mais do que conhecer vinícolas e provar vinhos, visitar essa parte da Serra Gaúcha é embarcar em uma viagem pelas heranças culturais dos imigrantes que fizeram esse destino ser o que ele é hoje.
Uma viagem para Bento Gonçalves tem a seguinte garantia: você vai beber e comer muito bem. Nessa linha, nada é mais icônico do que visitar as vinícolas da região – há dezenas delas para escolher. Entre as de grande porte estão nomes famosos, como Aurora e Salton, esta localizada no Distrito de Tuiuty.
Verão com experiências da vindima
A Serra Gaúcha é sempre lembrada como um destino de inverno, mas a mais importante época do ano para as vinícolas é o verão. Quando as videiras estão carregadas de uvas suculentas, entre os meses de janeiro e março, é a estação da vindima, período de colheita da fruta.
Quem visita o destino nessa época pode participar de atividades especiais em várias vinícolas, como a pisa das uvas e a própria colheita.
Equipados com chapéus e cestos de palha, os visitantes seguem para o parreiral para a colheita das uvas, que é acompanhada por um grupo que entoa e toca as antigas canções italianas da época dos colonos. Depois, parada para um saboroso “merendin” entre as videiras, um lanche tradicional reforçado com polenta, salame, queijo, pão, torta tirolesa e, é claro, vinho e suco de uva.
Um passeio pelo Vale dos Vinhedos
A maior parte das vinícolas de Bento Gonçalves está no Vale dos Vinhedos, que guarda 70 km² de belas paisagens de extensos parreirais. Os vinhos produzidos por lá são os únicos no Brasil com a Denominação de Origem, que conferem a identidade do local e a excelência de seu terroir.
Nessa rota turística, há mais de 30 vinícolas, além de pequenas propriedades rurais e familiares, restaurantes de culinária típica.
No Vale dos Vinhedos está a sede da Miolo, maior produtora de vinhos finos do Brasil. Quem visita a vinícola pode conhecer as caves e os parreirais e fazer um curso de degustação.
A novidade para 2018 é o L’Essenza del Vino, passeio especial que acontece no último vagão do trem e inclui um mini curso sobre um tema do mundo dos vinhos, com degustação de alguns rótulos e harmonização com produtos locais.
O ingresso para o passeio de Maria Fumaça inclui visita ao parque temático Epopeia Italiana, uma experiência imersiva e emocionante que mostra toda a jornada dos imigrantes que chegaram à Serra Gaúcha há 140 anos.
Herança italiana nos Caminhos de Pedra
De 1875 a 1914, o Rio Grande do Sul recebeu cerca de 80 mil italianos, que receberam do governo lotes na
serra. Com recursos escassos, os primeiros imigrantes tiveram que construir suas casas com as pedras basálticas encontradas na região. As paredes foram erguidas apenas com as pedras encaixadas, sem cimento ou algo do tipo.
Algumas dessas casas sobreviveram ao tempo e ainda se encontram bem preservadas. Hoje, são propriedades rurais que abrigam de vinícolas a restaurantes, pousadas e outras atrações.
Fonte: cadernow.com.br
Para o roteiro acima citado contate a Chinatur na pessoa de seu diretor -
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