De acordo com o secretário de Turismo de Bento Gonçalves, Rodrigo Parisotto, o processo até a obtenção do certificado levou cerca de 30 dias e demandou o envio de diversos documentos comprovando a segurança de turistas e trabalhadores ligados ao setor no município. A WWTC exige que os destinos adotem protocolos de segurança adequados às recomendações da Organização Mundial da Saúde (OMS), o que, segundo Parisotto, já era praticado na cidade, que criou o selo Ambiente Limpo e Seguro.
— Em Bento Gonçalves, o empreendimento solicita o protocolo, e no momento que ele executa a equipe da secretaria faz a visita para verificar se as ações foram implementadas. Como a cada 30 dias voltamos nesses locais para verificar se estão adotando as medidas ou não, foi muito simples documentar isso e encaminhar para eles (WTTC) — lembra.
Conforme o secretário, a validação dará visibilidade internacional ao município como destino turístico e poderá auxiliar na retomada do setor, que já começou de forma tímida. Para se ter uma ideia, nos primeiros meses da pandemia a ocupação média da rede hoteleira no município era de 4,5%, contra 49% em 2019. O número subiu para 13% entre junho e julho e 23% em agosto.
— Temos percebido um movimento em que as pessoas cada vez mais têm tido coragem de sair de casa. O mês de outubro seria de baixa no turismo, mas tenho certeza que vai ser um dos melhores do ano — projeta Parisotto.
Além de Bento Gonçalves e Canela, as cidades de Salvador (BA), Florianópolis (SC), Rio de Janeiro (RJ) e São Lourenço do Sul (RS) também receberam o selo. No mundo, a certificação já foi concedida para a Arábia Saudita, Barcelona e Sevilha (Espanha), Portugal e o estado mexicano de Quintana Roo, onde fica Cancún.
Fonte: pioneiro.clicrbs.com.br
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