A Argentina é o maior produtor de vinhos da América do Sul e, infelizmente, durante um bom tempo, tais vinhos nunca ganharam a devida visibilidade que merecem. Com o passar dos anos, os vinhos argentinos têm ganhado cada vez mais espaço no mercado de vinhos e trazendo também muitos apreciadores.
Os vinhos argentinos possuem um sabor inconfundível devido às influências espanholas e italianas trazidas com a colonização do país. A influência italiana foi bastante forte e durante muitos anos, os vinhos argentinos serviam apenas o mercado interno.
Regiões:
Apesar de Mendoza ter sido a primeira região a receber e hospedar as grandes produções de vinhos e ter se tornado a principal produtora de vinhos do país, ela não é a única. Com o passar dos anos, muitas outras regiões argentinas desenvolveram suas técnicas e exploraram a produção de vinhos de qualidade.
1. Mendoza
A Mendoza é a região preferida da produção dos vinhos argentinos por reunir características climáticas bastante particulares. A combinação da altitude elevada, solo desértico, vento seco e a chuva escassa na região, trazendo baixa umidade no ar, o que torna o clima perfeito para safras produtivas de uva, pois o clima não favorece a proliferação de pragas e fungos.
Por se tratar de uma região bastante seca, para garantir a umidade necessária para a produção das frutas, toda a água da produção é trazida da liquefação da neve das cordilheiras dos Andes. Ou seja, uma água rica em minerais e com alto grau de pureza, favorece o sabor ideal das uvas, que será sentido e valorizado na bebida.
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2. San Juan
A região corresponde a 21% da produção total do país, o que a torna a segunda maior região produtora dos vinhos argentinos. Assim como a Mendoza, San Juan também possui um clima bastante seco e quente e uma altitude ainda maior que a primeira.
3. Patagônia
A Patagônia abriga vinhedos bem particulares, uma vez que são os vinhedos localizadas mais ao Sul do planeta. A região é também de clima desértico, assim como Mendoza e San Juan, com a diferença discrepante em relação à temperatura.
As regiões vinícolas da Argentina abrangem mais de 2.300 km e podem ser encontradas no corredor andino, a oeste, além de regiões do interior do leste e algumas novas vinhas da costa. A safra varia de acordo com a região.
A maioria das regiões vinícolas da Argentina está em climas desérticos protegidos pela sombra da chuva criada pelas montanhas dos Andes.
Uvas:
A qualidade de um vinho começa a ser medida pela qualidade das uvas que lhe darão origem.
Considerando as condições climáticas e de solo da produção das uvas argentinas, entende-se que a qualidade dos vinhos argentinos atende a um alto padrão de exigência.
1. Malbec
De origem francesa, a uva Malbec promove uma boa estrutura e acidez moderada ao vinho e apresentando notas frutais maduras. A região de maior produção dessa uva é a região de Mendoza.
Uma combinação muito querida pelos argentinos é a harmonização do vinho Malbec com Chorizo, um corte de carne bovina típico do país. Harmoniza bem também com massa matriciana e costelas suínas.
2. Cabernet
Também de origem francesa, a uva Cabernet é uma das mais versáteis porém, sendo elaborado de forma clássica revela aromas marcantes de frutas negras e notas vegetais, com bom corpo e riqueza de taninos.
Em regiões mais quentes, também é possível sentir notas de azeitona e tabaco, aumentando a complexidade do produto final. Harmonizam muito bem com tábua de frios, risotos, massas.
3. Merlot
Clássica variedade de uma francesa, se adaptou muito bem à região da Patagônia e produz vinhos argentinos com aroma mentolado e bem específico.
É bastante aromática e frutada, destacando-se os aromas de frutas negras, como ameixa, mirtilo e jabuticaba, de especiarias, como noz-moscada e canela e de ervas, como alecrim e orégano.
Harmonizam bem com carnes magras e queijos de média maturação.
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