Templos budistas, castelos suntuosos, edifícios high-tech e dezenas de lojas de eletrônicos. Tudo no mesmo lugar.
Pagode budista Chureito, na cidade de Fujiyoshida. Ao fundo, o monte Fuji, ponto culminante do Japão
O Castelo de Matsumoto, na província de Nagano, é uma das mais bem preservadas fortificações medievais do Japão e guardava o caminho para os Alpes Japoneses
Passear pelos pontos turísticos do Japão é como navegar por realidades díspares que convivem em um mesmo espaço. Afinal, trata-se de um país no qual tradicionais templos budistas e santuários xintoístas se misturam a modernos edifícios projetados pela vanguarda da arquitetura mundial.
O maior exemplo disso é Tóquio. A capital é o ponto de partida da maior parte dos roteiros e expõe os ocidentais ao real significado dessa disparidade. Ali, castelos suntuosos e seus encantadores jardins assimétricos ficam a alguns quilômetros de distância da Disney japonesa e de lojas de departamentos com as últimas novidades em tecnologia, moda e design.
A contemplação nipônica, porém, pode ir muito além de Tóquio. Pertinho da capital japonesa (a 150 quilômetros de distância) está Nikko, cuja principal atração é o Santuário Toshogu, um dos mais famosos do país.
Em Kamakamura, a apenas 50 quilômetros, está o Grande Buda, uma impressionante imagem de bronze do século 13 que tem 13 metros de altura.
E, a 500 quilômetros dali – ou menos de três horas de trem-bala – está Kyoto, com seus templos e santuários incríveis e o suntuoso Palácio Imperial, da época em que a cidade era a capital do Japão. Ali também fica Gion, o bairro das gueixas, que parece ter parado no tempo. No fim da tarde, as luzes das lanternas vermelhas se acendem e elas surgem, discretas, andando rápido pelas ruas. E, de Kyoto, é imprescindível fazer um bate e volta até Nara, a 40 quilômetros de distância, para visitar o belíssimo Templo Todaiji e o parque dos cervos sagrados, que fica em frente – os bichinhos vêm comer na sua mão.
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