Digite aqui o assunto que busca

sexta-feira, 28 de junho de 2013

SOKAN KATO YOUNG diretor da CHINATUR fala um pouco sobre a Agricultura chinesa

Segundo o provérbio chinês,  o plantio é opcional, mas a colheita é obrigatória. Nos dias atuais, para atender a demanda por alimentos de sua população e indústria, a China tem expandido sua fronteira agrícola para outros países, plantando e importando de várias partes do mundo. A política comunista agrícola chinesa iniciaria a partir da união desse país ao comunismo russo em  meados do século XX.


Em 2008, o governo chinês efetuou uma reforma em seu sistema agrário, ao autorizar  o camponês a trocar, transferir ou alugar seu pedaço de terra, mesma que a terra ainda pertença ao Estado. O propósito da mudança de dar mais autonomia à cada família era de permitir maior acesso à qualidade de vida, obtenção de renda e mais produção.
No ano de 2012,  a China endureceu as regras sobre o plantio de sementes geneticamente modificadas e sobre a indústria de processamento de grãos. A China já havia aprovado o plantio de sementes transgênicas em grande escala, porém, somente com a autorização do governo para algumas culturas.

Uma das culturas que mais se destacam é a do algodão. Entre 2011 e 2012, os agricultores chineses obtiveram uma alta de 5,7 % na safra, segundo dados da Academia Chinesa de Ciências Agrícolas. Porém, o que costuma comprometer o plantio do algodão no país é a ocorrência de temperaturas abaixo da média em determinadas regiões.

A grande demanda interna por produtos agrícolas e a vulnerabilidade ambiental em determinadas épocas, obriga a China a importar alimentos ou incentivar que suas empresas invistam no plantio em outros países. Em estimativa recente, a China previa importar até 80 milhões de toneladas de soja e 20 milhões de toneladas de milho em 2015, favorecendo países produtores como o Brasil.

Atualmente, a área cultivável disponível seria de 121 milhões de hectares, até 2015 essa área poderá crescer para 160 milhões. Comparando a produção brasileira com a chinesa, o Brasil é o quinto produtor agrícola do mundo, cuja produção movimenta cerca de 100 bilhões de dólares, mas é superado pela China que lidera o mercado internacional com 600 bilhões de dólares, segundo dados do Ícone (Instituto de Estudos do Comércio e Negociações Internacionais).

Fonte: www.terra.com.br

Nenhum comentário:

Postar um comentário