"O governo de Xi Jinping deseja comemorar os 100 anos do PCC em 2021 e tem um plano para fazer da China o país mais avançado do mundo até 2049, quando do aniversário de 100 anos da Revolução Comunista.
O plano tem parte de uma realidade que o país já é a fábrica do mundo e a campeã da produção de bens manufaturados. Com a política 'Made in China 2025' o país pretende alcançar a produção de bens mais sofisticados e de maior valor agregado, se igualando na liderança da ciência e da tecnologia.
Até 2035, a China pretende se destacar entre as grandes economias mundiais. Em 2049, o 'Império do Meio' pretende liderar o mundo no conjunto das manufaturas e no que há de mais avançado na ciência e tecnologia".
escreve José Eustáquio Diniz Alves
Um dos maiores acontecimentos do século XX comemora hoje 70 anos, a proclamação da República Popular da China. De 1949 para cá, a fisionomia do planeta mudou. As mudanças foram espantosas, radicais, estonteantes. A sonhada esperança por uma forma de vida socialista, inovadora, permanentemente criativa, que garantisse progresso e desenvolvimento, e que inspirasse caminhos novos ao mundo, de repente foi engendrada e explode exuberante no antigo Império do Meio.
A China é um país extraordinário. Gigantesco, tem a maior população da Terra, a única com cerca de 5.000 anos de vida contínua no mesmo território.
Contudo, quando o século XX chegou, encontrou aquela grande Pátria em situação deplorável: seu território estava ocupado por tropas de oito potências imperialistas, que se auto intitulavam “nações civilizadas”, Inglaterra, Estados Unidos, Alemanha, Rússia, Itália, França, Áustria e Japão. Essas forças notabilizaram-se pelas atrocidades praticadas na velha China. Humilharam-na. Fizeram-na assinar “tratados desiguais”, saquearam suas riquezas e cidades.
O fato, cujos setenta anos se comemora, divide a história da China em antes e depois, e em certa medida divide a história do mundo. Mao Zedong, o grande dirigente do Partido Comunista Chinês, depois de 28 anos de lutas e guerras, contra inimigo interno e contra invasor estrangeiro, entra vitorioso em Beijing, à frente de seu Exército. Do alto de palanque armado na grande praça Tiananmen, a majestosa Praça da Paz Celestial, proclama ao povo chinês e ao mundo: “Está fundada a República Popular da China. De hoje em diante o povo chinês vai se pôr de pé.” A história havia registrado o veredito do general francês Napoleão Bonaparte, em 1816: “Quando a China se levantar o mundo estremecerá”.
E desde então, nos setenta anos que agora se comemoram, nenhuma potência ousou tocar, nem de leve, o solo chinês. Para construir na China uma grande Nação, os chineses começaram por libertá-la, mantê-la independente e soberana.
E o que se julgava impossível aconteceu rápido. A economia chinesa, de atrasada, periférica, começou a ultrapassar a economia de países altamente desenvolvidos, França, Inglaterra, Alemanha e o Japão. É a segunda economia da Terra. Segue a trilha da Revolução de 1949, agora sob a direção firme e equilibrada do seu novo grande dirigente Xi Jinping.
E assim, o mundo mudou.
escreve Haroldo Lima
Fontes: ihu.unisinos.br/78-noticias/592980-os-70-anos-da-revolucao
i21.org.br/visao-global
Fotos: Internet
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