A Cidade Proibida é o maior complexo arquitetônico da China. Tem esse nome, pois era a residência oficial do Imperador e as pessoas do povo não podiam ter acesso à sua área interna. Exerceu essa função durante 500 anos e abrigou 24 imperadores diferentes. Desde meados da Dinastia Ming até a Dinastia Qing.
As dimensões são espetaculares. A Cidade Proibida fica numa área de 725 mil metros quadrados e é formada por uma série de palácios, salões e um labirinto de ruas internas. Representa a arquitetura palaciana tradicional chinesa.
A Cidade Proibida foi o centro cerimonial e político do governo chinês. Servia como residência do Imperador e dos seus criados de confiança, muitos deles eram eunucos.
Construída de 1407 a 1420, ela foi concebida para ser o lar dos imperadores chineses – inicialmente, da disnatia Ming e, depois, da Qing. A Cidade foi toda construída segundo os preceitos feng shui, a milenar arte chinesa de harmonizar ambientes.
Com exceção da família do regente e seus empregados, ninguém sabia o que se escondia atrás de seus muros de 10 m de altura, circundados por um fosso com água de 52 m de largura. O mistério acabou em 1924, após a revolução que tornou o país uma república.
Apenas o Imperador, a sua família e os empregados especiais do Império tinham permissão para entrar aí. Era uma cidade dentro de outra.
Como o número 9 é fundamental para a cultura chinesa, diz-se que na Cidade Proibida existem 9.999 cômodos. Várias portas do Palácio possuem 9 cravos em linha por 9 colunas, para trazer fortuna. É considerado o maior Palácio do mundo. Foi construído entre 1406 e 1420.
Foi aí que viveu Pu Yi, o último imperador da China. A história de Pu Yi foi contada de forma brilhante no maravilhoso filme de Bernardo Bertolucci, O Último Imperador”.
Pu Yi assumiu o trono como Imperador da China aos 3 anos de idade, em 1909 e passou a viver recluso na Cidade Proibida. Quando tinha 6 anos aconteceu o fim do Império Chinês, em 1912, quando a República foi proclamada. Mesmo assim Pu Yi continuou na Cidade Proibida, como uma espécie de símbolo que não deveria ser destituído para não provocar revoltas populares movidas por sentimentos nacionalistas a favor da manutenção do Império.
Fonte: super.abril.com.br/
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