Depois de ter vivido durante dez anos na China – onde tornou-se doutora em administração pela Universidade de Tecnologia de Wuhan – Erika Zoeller Veras recomenda: “Um empresário interessado em negociar com empresas de lá precisa ter certeza de querer estabelecer esse relacionamento, que exige investimento e planejamento”. Em determinado momento, ela prossegue, esse empresário
precisará ir à China, onde visitará feiras de negócios e conhecerá as fábricas de potenciais fornecedores e precisará conhecer a cultura e os hábitos locais, seguindo alguns preceitos como esses listados abaixo:
1 Chineses prezam muito o contato e o conhecimento pessoais. Por isso um relacionamento comercial sólido provavelmente exigirá um contato pessoal com eles.
2 Assim como brasileiros, chineses não gostam muito de ‘ir direto ao assunto’, mesmo em negociações comerciais: preferem antes conhecer melhor com quem negociam, socializar-se com eles. Isso pode exigir jantares mais longos que aqueles com os quais os brasileiros estão habituados.
3 Nas conversas com os chineses é preciso entender que coisas não ditas podem ser tão importantes quanto outras expressas de maneira direta. Exemplo: eles dificilmente dizem ‘não’, mas essa negativa pode estar implícita no modo como eles despedem-se de um interlocutor, ou na demora em dar resposta a uma determinada solicitação.
4 Os chineses planejam muito a longo prazo, e pensam em estratégias de negócios também desenvolvidas para prazos mais longos.
5 Mesmo que um interlocutor chinês esteja acompanhado de um intérprete, ao dirigir-lhe uma pergunta é importante olhar para ele, não para o intérprete.
6 Chineses não têm o hábito, comum entre os brasileiros, de tocar as pessoas que encontram, abraçá-las, beijá-las. Podem até sentir-se incomodados com atitudes desse gênero.
7 Antes de iniciar as conversas com empresários chineses é interessante informar-se sobre seu país, sua história, sua cultura, e demonstrar esse conhecimento, que eles saberão apreciar.
8 Se no Brasil a troca de cartões de visitas é um ato corriqueiro, na China é um ritual. Geralmente o cartão é entregue com as duas mãos e com uma pequena inclinação do corpo em sinal de reverência.
9 Interromper quem fala é algo mal visto pelos chineses. Da mesma forma, criticar alguém em público é algo extremamente negativo, tanto para quem faz a crítica quanto para quem a recebe, e essa atitude pode até fazer um negócio ir por água abaixo.
Fonte: Internet
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