Beijing, 4 mar (Xinhua) -- Daqui há alguns anos, quando o mundo olhar para o passado de mudanças que ocorreram na China a partir deste ano e o que significaram para o mundo, 2014 será lembrado como o ano da transformação, assim como há 36 anos, quando o modelo chinês começou a ser redesenhado.
Uma sessão plenária essencial do Partido Comunista Chinês (PCC) ocorrida em novembro surpreendeu o mundo ao apresentar reformas que incluiam a redução da corrupção, o fortalecimento racional da administração em todos os níveis, a mudança na política de planejamento familiar e o combate aos problemas ambientais. A maioria delas já foi implantada e está em marcha.
O jornalista hindu-americano, Fareed Zakaria, escreveu em seu editorial na edição de Time de janeiro que 2014 será "o ano da China", acrescentando que o país enfrenta um "ponto de virada histórico".
O país parece muito entusiasmado com seu Produto Interno Bruto (PIB) ao mesmo tempo em que reflete uma falta de atenção adequada quanto a qualidade de seu desenvolvimento. Este depende muito do comércio e investimento de infraestrutura enquanto deixa a desejar na hora de fortalecer uma rede de segurança social confiável que possa ajudar os cidadãos a se sentirem mais seguros e gastarem mais.
Estes problemas devem ser resolvidos a fim de assegurar que a China possa manter sua trajetória de crescimento nas décadas seguintes. Por sorte, as últimas iniciativas de reforma integral que serão abordadas nas sessões podem ser consideradas o ponto inicial da arrancada de um número maior de ações por parte da nova geração de líderes chineses.
No entanto, o mundo não deve ignorar outra ação palpável que Beijing já lançou para garantir que o crescimento econômico do país seguirá pelo caminho certo.
Ao invés de continuar com seu enorme consumo energético e seu modelo de crescimento perigoso para o meio ambiente, a China já adotou a iniciativa de reduzir a velocidade para facilitar a sua reestruturação econômica.
Para o mundo que tem se beneficiado do crescimento econômico chinês nos últimos anos, uma economia chinesa melhor estruturada e mais racional é uma verdadeira benção.
Fonte - Embaixada da Rep. Pop. da China no Brasil
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