Mausoleum of the First Qin Emperor
Mausoléu do Primeiro Imperador da Dinastia Qin – Exército de Terracota – O Mausoléu está localizado a 30 quilômetros a leste de Xi’an na China, província de Shaanxi e foi construído ao longo de 38 anos, 246-208 AC. Situa-se debaixo de um túmulo em um monte de 76 metros de altura. O layout do mausoléu baseia-se na capital de Qin Xianyang, divididos em cidades do interior e exterior.
A circunferência do centro da cidade fica a 2,5 km e o exterior é de 6,3 km. O túmulo está localizado no sudoeste do centro da cidade. O compartimento principal, câmara do túmulo do caixão e artefatos funerários, é o núcleo do complexo arquitetônico do mausoléu.
A tumba em si ainda não foi escavada. Explorações arqueológicas concentram-se atualmente em vários locais da necrópole extensa em torno do túmulo, incluindo o Exército de Terracota, a 1,6 km a leste do monte (túmulo). O Exército de Terracota serviu como uma guarnição para o mausoléu e ainda não terminou de ser escavado.
Em 1987, o Exército de Terracota e o mausoléu foram listados como Patrimônio Mundial da UNESCO.
Mogao Caves
Grutas de Mogao – Situadas nos arredores da cidade de Dunhuang, na província de Gansu, no noroeste da República Popular da China, compõe-se de 735 covas com mais de 45 000 metros quadrados de pinturas murais, que as tornam o maior conjunto de arte budista do mundo.
Elas ficam num ponto estratégico ao longo da Rota da Seda, caminho importantíssimo para o comércio da Idade Média, com variadas influências intelectuais, culturais e religiosas. Os 492 santuários nas cavernas e grutas em Mogao são famosos por suas estátuas e pinturas rupestres, abrangendo cerca de mil anos de arte budista. Também conhecidas como as “Cavernas dos Mil Budas”, as Grutas de Mogao foram escavadas no ano de 366, na encosta da Montanha Mingshashan.
Estendem-se de norte a sul por quase dois quilômetros. Ao mesmo tempo em que se esculpiam as esculturas exteriores, as covas interiores iam sendo preenchidas com as estátuas dos budas. Os murais com temas budistas mostram narrações dos sutras e representações de budas e personagens mitológicos oriundos da Índia, Ásia Central e outras partes da República Popular da China.
Consideradas pelos peritos como uma “Enciclopédia da Idade Média” (séculos IV a IX), foram incluídas na lista do Patrimônio Mundial da UNESCO em 1987. Nos 20 anos seguintes ao descobrimento desse precioso sitio, desapareceram cerca de 40 mil passagens dos sutras, assim como incontáveis murais e esculturas. Como consequência das expropriações na China, só se conserva a terceira parte do que originalmente havia nas cavernas.
A erosão natural provocada pelo vento, pela chuva, pelas tempestades de areia, assim como os danos causados pelas próprias pessoas, têm afetado gravemente os delicados afrescos, que sofrem com mudanças na coloração e na sua estrutura. Com o objetivo de proteger este valiosíssimo legado humano, a Academia de Dunhuang da República Popular da China trabalha para introduzir o programa “Dunhuang Digital”, no qual também participam organizações e centros de pesquisa do Reino Unido, França, Rússia e Estados Unidos.
Mount Taishan
Monte Tai – Situado a sul da cidade de Jinan, no centro da província de Shandong, China, o Monte Tai (chinês: 泰山, pinyin: Tài Shān) estende-se por mais de 200 km na direção leste-oeste com uma superfície de 426 km². No leste da planície do Huabei, o pico do Monte Tai, Yuhuangding, apesar de ter uma altitude de apenas 1545 metros, sobressai, entretanto, das baixas colinas e planícies que se encontram a seu redor num raio de várias centenas de quilômetros quadrados.
É uma das Montanhas Sagradas da China, sendo considerada a mais sagrada de todas, e associada ao nascimento e renovação por ser a mais oriental.
Foi um local de peregrinação imperial durante quase dois mil anos, e as obras-primas artísticas contidas lá estão em harmonia perfeita com a paisagem natural. Sempre foi uma fonte de inspiração aos artistas e estudantes chineses e simbolizou as antigas civilizações e crenças chinesas.
Peking Man
Homem de Pequim – O Museu das Ruínas de Zhoukoudian ou Choukoutien é um sistema de cavernas em Pequim (Beijing), China. O local rendeu muitas descobertas arqueológicas, incluindo uma das primeiras espécies de ‘Homo erectus’, apelidado de ‘Homem de Pequim’, e o incrível conjunto de ossos da hiena gigante, ‘Pachycrocuta brevirostris’. O Homem de Pequim viveu nesta caverna cerca de 750.000 a 200.000 anos atrás.
O lugar foi descoberto por Johan Gunnar Andersson (geólogo sueco) em 1921 e foi escavado pela primeira vez por Otto Zdansky (paleontólogo austríaco) em 1921. Em 1923 encontraram dois dentes humanos. Estes foram mais tarde identificados por Davidson Black, como pertencente a uma espécie previamente desconhecida e extensas escavações seguiram.
Fissuras na pedra calcária contendo depósitos do Pleistoceno Médio mostraram os restos de cerca de 45 indivíduos, bem como restos de animais, flocos de pedras e ferramentas de cortar. O mais antigo é de 750.000 anos de idade.
No final de 1941, cinco crânios humanos assim como outras amostras perderam-se misteriosamente no processo de transladação e não há notícias até hoje. O Museu das Ruínas de Zhoukoudian reserva atualmente apenas um único crânio humano antigo. Este foi recuperado com vários pedaços de ossos, que pertenciam a um mesmo indivíduo, mas escavados em diferentes períodos.
Depois da fundação da República Popular da China, em 1949, realizaram-se várias escavações em Zhoukoudian. Elas obtiveram fósseis de ossos de face, membros e dentes, representando mais de 40 homens de Pequim, além de 100 mil peças de pedra acabadas ou semiacabadas, peças de osso e peças de chifre, bem como fósseis de mais de 100 espécies de animais e os vestígios do uso de fogo.
Foi declarado pela UNESCO como patrimônio da humanidade em 1987 também.
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