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segunda-feira, 28 de setembro de 2015

Nova realidade econômica da China exige novas formas de se analisar o crescimento

PEQUIM, 27 de setembro (Diário do Povo Online) - O consumo de energia das industrias instaladas em Pequim, incluindo o consumo de eletricidade e o volume total de cargas transportadas por ferrovia, diminuiu significativamente este ano. No entanto, como centro de inovação tecnológica da China, o vigor econômico da capital chinesa continua crescendo. 
O setor terciário já correspondeu a 75% do PIB de Pequim. Atualmente, a indústria de alta tecnologia representa uma fatia relativamente alta do PIB da cidade. Por este motivo, os tradicionais indicadores físicos de crescimento da indústria já não podem demonstrar com exatidão a taxa real do crescimento econômico chinês.
Pequim é um exemplo das mudanças que estão ocorrendo na estrutura econômica da China. As relações entre os indicadores físicos e o crescimento econômico também foram alteradas ao longo dos últimos anos.
Hoje em dia, o setor terciário representa quase 50% do PIB da China. No primeiro semestre de 2015, a proporção da indústria no PIB atingiu 49,5%, um aumento de 6,6% em comparação com 2007. Entretanto, o consumo de matérias-primas e a produção e transporte de mercadorias foram muito menores.
Na indústria chinesa, a proporção das indústrias de alta tecnologia tais como a indústria farmacêutica e de aparelhos eletrônicos e de comunicações, que têm baixo consumo de energia e alto valor agregado, tem aumentado significativamente. Esta mudança estrutural causa inevitavelmente a redução contínua do consumo de energia por unidade do PIB e diminui diretamente o crescimento da demanda por energia e transporte de mercadorias.
Por isso, é incorreto concluir que a atual taxa de crescimento da economia chinesa é superestimada, baseando-se somente nos indicadores físicos e suas relações flexíveis com o aumento econômico.
A Administração Estatal de Estatística publicou no primeiro semestre deste ano os dados de vendas no varejo dos produtos e serviços online do país, além das taxas de crescimento das venda online como alimentos, vestidos e itens de uso diário, o que demonstra que os indicadores estatísticos também começaram a entrar na era da Internet.
“Será importante resolver os problemas sobre como a nova realidade econômica é analisada pois precisamos inserir indicadores estatísticos que reflitam os formatos Internet+, P2P, O2O uma vez que novos produtos e modelos comerciais fazem parte da nova realidade econômica”, disse o vice-secretário da Comissão Nacional de Desenvolvimento e Reforma, Wang Yiming. 
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