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terça-feira, 12 de dezembro de 2017

Estilo Xi de fazer diplomacia aproxima a China do mundo

Beijing, 12 dez -- Uma diplomacia de grande país ao estilo chinês formou-se nos últimos cinco anos através das viagens ao estrangeiro feitas pelo presidente chinês, Xi Jinping.
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As 29 visitas a 58 países e importantes organizações internacionais e regionais nos cinco continentes ajudaram Xi a ganhar o título de "diplomata chefe" da China.
As viagens fortaleceram o papel de liderança da China em paz, segurança, governança e desenvolvimento globais, e promoveram um entendimento melhor do mundo em relação a uma visão e caminho da China, que inclui a cooperação de benefício mútuo e esforços para construir uma comunidade de futuro compartilhado para a humanidade.
RELAÇÕES INTERNACIONAIS DE BENEFÍCIO MÚTUO
A primeira viagem ao exterior de Xi depois que se tornou presidente chinês foi a Moscou em março de 2013, onde apresentou pela primeira vez seu plano diplomático.
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"Para avançar com o tempo, não podemos viver fisicamente no século 21, mas com uma mentalidade que pertence ao passado, estancados-nos velhos dias do colonialismo e limitados pela mentalidade da Guerra Fria e soma zero", declarou Xi no Instituto Estatal de Relações Internacionais de Moscou, pedindo pela construção de um novo tipo de relações internacionais cujo núcleo é a cooperação em que ambos os lados podem ganhar.
As seis visitas de Xi à Rússia e mais de 20 reuniões com o presidente russo, Vladimir Putin, em diversas ocasiões elevaram as relações sino-russas a seu melhor nível da história. Os dois países servem juntos como uma âncora para a paz e segurança globais.
"Estou convencido de que o modelo de relações bilaterais que criamos deve tornar-se em um dos exemplos de interação civilizada entre países no século 21", declarou o presidente da Duma Estatal russa, Vyacheslav Volodin.
Os princípios impulsionados por Xi de não conflito, não confrontação, respeito mútuo e cooperação de benefício mútuo ajudaram a estabilizar os laços sino-americanos em meio a mudanças de liderança na Casa Branca e às incertezas consequentes dela.
Os intercâmbios de Xi com o presidente americano, Donald Trump, ajudaram a estabelecer novos mecanismos de diálogo de alto nível entre a China e os Estados Unidos, com o fim de promover a paz e segurança globais.
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As relações China-Europa se expandiram com cada uma das viagens de Xi ao continente. A China procura uma parceria com a União Europeia com base na paz, crescimento, reforma e cooperação bilateral de benefício mútuo. A excelente relação da China com os países da Europa Central e Oriental diminuíram significativamente as preocupações da Europa com a China.
Durante os cinco anos passados, a metade das visitas de Xi ao estrangeiro dedicou-se à promoção das relações com os vizinhos da China, incluindo o mecanismo de Cooperação Lancang-Mekong, a versão atualizada da Área de Livre Comércio com a Associação das Nações do Sudeste Asiático (ASEAN) e o Corredor Econômico Bangladesh-China-Índia-Mianmar, entre outros.
Entretanto, a cooperação com países em desenvolvimento na África e América Latina cresceu, com o envolvimento da China em um número de projetos de infraestrutura e desenvolvimento.
FORTALECENDO MULTILATERALISMO
A proposta de Xi para construir uma comunidade de futuro compartilhado para a humanidade é um pilar central do multilateralismo. A proposta destaca-se nos esforços diplomáticos da China nos últimos cinco anos em relação a Estados individuais e organizações regionais e internacionais.
Da Assembleia Geral da ONU, Fórum Econômico Mundial (FEM) em Davos, reuniões de líderes do Fórum de Cooperação Econômica Ásia-Pacífico, ao fórum do Grupo dos 20 (G20) e cúpula do BRICS que compreende o Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, Xi reafirmou o compromisso chinês para a globalização econômica, multilateralismo dirigido pela ONU e a paz global.
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A globalização é hipocritamente acusada pelo baixo crescimento da economia global, alta taxa de desemprego, aumento do protecionismo comercial, populismo e isolacionismo, terrorismo, crise de refugiados na Europa e Oriente Médio e pela maior disparidade entre ricos e pobres.
"Diante das oportunidades e desafios da globalização econômica, o certo é apanhar todas as oportunidades, enfrentar em conjunto os desafios e elaborar o plano correto para a globalização econômica", comentou Xi em seu discurso no FEM em janeiro.
O presidente chinês propôs um crescimento impulsionado pela inovação, cooperação aberta e de benefício mútuo, governança mais justa e desenvolvimento equilibrado e inclusivo como o caminho correto para a economia global. O multilateralismo é a solução aos problemas globais, e a China foi um forte pilar dele.
Construir uma comunidade de futuro compartilhado para a humanidade está incorporado na Iniciativa do Cinturão e Rota proposta por Xi em 2013, cujo objetivo é construir redes de comércio e infraestrutura em países ao longo e além das antigas rotas comerciais da Rota da Seda.
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Além disso, os projetos da iniciativa que envolvem novas ferrovias, estradas e zonas industriais na Ásia e África estão alinhados com as estratégias de desenvolvimento de muitos países e estão sendo discutidos com a consideração das metas de desenvolvimento sustentável 2030 das Nações Unidas. A Iniciativa do Cinturão e Rota seja talvez o maior presente da China para o mundo.
"Em um mundo cada vez mais interdependente e integrado, onde os países formam uma comunidade de interesses compartilhados, a abertura, a inclusão e a cooperação de benefício mútuo são a única opção viável", disse Xi no Diálogo de Mercados Emergentes e Países em Desenvolvimento durante a cúpula do BRICS realizada em setembro em Xiamen, China.
O apoio contínuo da China ao Acordo de Paris sobre mudança climática após a retirada dos Estados Unidos e suas contribuições significativas para as missões de manutenção da paz da ONU também são parte dos esforços chineses para tornar o mundo um lugar melhor.
Fonte: Agência Xinhua/fotos: Internet

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