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quarta-feira, 10 de outubro de 2018

Estudantes brasileiros rumam à China para cursar em ciência aeroespacial

BEIJING, 10 de out  - Um grupo de estudantes brasileiros iniciou recentemente os estudos de pós graduação na Universidade Beihang, anteriormente conhecida por Universidade de Aeronáutica e Astronáutica de Beijing (UAAB), como parte do programa de cooperação do Satélite Sino-Brasileiro de Recursos Terrestres, que comemora este ano o seu 30º aniversário.
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Graças ao programa, 3 grupos de estudantes brasileiros tiveram já a oportunidade de aprimorar os seus conhecimentos na China.
A cooperação supera o hardware e os recursos humanos, de acordo com o presidente da Agência Espacial Brasileira, José Raimundo Braga Coelho.
“Desde que a China tem a UAAB, a qual trabalha especificamente no espaço, nós expandimos nossa cooperação para a área dos recursos humanos”, disse Coelho.
Resultado de imagem para estudantes brasileiros na china“Enviamos alunos para fazerem cursos de pós-graduação e especialização, todos eles financiados pela China, o que revela a estima que o país tem pelo Brasil”, acrescentou.
O programa, com início em 1988, tornou-se entretanto um modelo de cooperação científica e tecnológica Sul-Sul, beneficiando os dois países.
Atualmente, 8 universidades brasileiras oferecem cursos no âmbito aeroespacial, fato que, segundo Coelho, é por si só um marco notável.
O Centro Regional para Educação em Ciência Espacial e Tecnologia da Ásia e do Pacífico, o qual foi inaugurado na UAAB em 2014, oferece bolsas de estudo para estudantes brasileiros em programas de mestrado e doutorado em tecnologia espacial.
Resultado de imagem para icone estudantes na chinaEstudantes brasileiros que recebam bolsas de estudo na UAAB, são expostos a cursos intensivos de mandarim, recebem acomodação gratuita no campus e um estipêndio mensal para ajuda de custos.
As matérias estudadas englobam desde sistemas de navegação de satélites à lei espacial.
“A lei especial é um tópico muito importante”, refere Coelho, acrescentando que existe a necessidade para a criação de leis para o uso pacífico do espaço, sendo que a China criou este curso específico.
Fonte: Diário do Povo Online

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