Surpresas que esperam turistas em visita à China

A China é um país fantástico e, por isso mesmo, um dos países mais procurados do mundo para turismo. 

A Internet está repleta de informações sobre como chegar ao país. Mas algumas coisas raramente são mencionadas, e é melhor estar por dentro delas para evitar surpresas desagradáveis.

• Nunca planeje visitar a China durante feriados nacionais. A China, em geral, não oferece férias oficiais aos trabalhadores, então a única chance que as pessoas têm para viajar é aproveitando os feriados nacionais. O resultado é que todo mundo viaja ao mesmo tempo. 
• Portanto, confira se a data da sua viagem à China não coincide com algum feriado. E como o calendário local é lunar, 4 das 6 principais festas acontecem cada ano numa data. Mas você pode, logo de cara, descartar a primeira semana de maio e a primeira de outubro (Dia de Independência da China), que também é conhecida como a "Semana de Ouro".



Classe executiva em trem de alta velocidade no trajeto entre Beijing e Shanghai

Os trens chineses são ótimas opções para se locomover pelo país, mas eles têm suas peculiaridades. É melhor comprar as passagens com antecedência (de um mês, pelo menos). Do contrário, é provável que você não encontre bilhetes disponíveis. Nos trens de alta velocidade, a diferença nos valores da primeira e segunda classes é mínima, e o conforto é considerável. Por isso, as passagens de primeira classe esgotam rapidamente. Caso você tenha urgência em viajar e os bilhetes comuns tenham acabado, sempre há a opção "sem assento": mas aí você precisa estar disposto a viajar algumas horas sentado no chão. Os locais adoram esta opção



• Outro detalhe importante. Os passageiros só podem entrar na estação de trens se estiverem portando passaporte e a passagem. É preciso entrar numa fila para que os agentes confiram os bilhetes. Depois, todo mundo deve passar pelo controle de segurança. Ou seja, chegue à estação com tempo suficiente para passar por todos esses procedimentos.
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• Trem de passageiros num campo de canola, nos arredores da cidade de Guilin

• A roupa de cama entre a origem e o destino não é trocada. Se você embarcar no trem Shanghai — Chongqing em Shanghai, terá uma cama que acabou de ter os lençóis trocados. Mas se pegar o trem no meio do caminho, pode esperar uma cama bem feita, só que com os mesmos lençóis colocados em Shanghai.
• O sistema de transporte público na China é excelente. Você pode chegar a praticamente qualquer lugar de ônibus. Mas é preciso andar com a quantidade exata de moedas, porque eles não dão troco. A única desvantagem é que, de forma geral, os ônibus e o metrô encerram suas atividades muito cedo. Por exemplo, o metrô de Shanghai fecha aproximadamente às 22h30. Os chineses mais tradicionais dormem cedo. Para os outros, sempre há o serviço de táxi que, aliás, é muito acessível.
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• Ótima ideia: colocar catracas para pedestres nas calçadas, para evitar que eles atravessem a rua no farol vermelho
• Boa notícia: na China, não há o hábito de dar gorjetas. Nunca. Nem nos táxis, nem nos restaurantes, nem nos hotéis. O costume simplesmente não existe. Se você tiver gostado muito de determinado serviço, pode tentar deixar algum valor de “caixinha“, mas se depois da quinta ou sexta tentativa, os funcionários não quiserem aceitar, é melhor deixar para lá.
• Quando um chinês te convida para almoçar ou jantar, as probabilidades de que ele pague a conta é de 99%. E é um caminho de mão dupla: se você convidar um chinês, ele vai esperar que você pague a conta inteira. Tenha também em mente que os chineses comem a determinadas horas do dia, então é difícil encontrar um lugar para fazer uma refeição fora do horário comum. Principalmente se você estiver fora das grandes metrópoles.
• Esteja preparado para o fato de NINGUÉM falar inglês. Ninguém. Nem mesmo nos hotéis. E, por favor, não gaste seu dinheiro em livros do tipo ”mandarim em 2 semanas". O mais difícil no idioma local é a pronúncia: os tons e os sons. Sem isso, ninguém irá lhe entender. É melhor investir o tempo em aprender certos caracteres (relacionados à comida) para poder entender, ainda que minimamente, o menu dos restaurantes. E baixe em seu celular uma aplicativo que traduza os caracteres do mandarim para facilitar as coisas.
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• No restaurante Robot Dinning Hall, em Ninbo, os robôs fazem o papel dos garçons. Eles não apenas anotam pedidos, mas também podem entender e responder frases simples
• Na China, não existe Facebook. Assim como todos os servidores do Google: ou seja, não há a famosa ferramenta de busca, nem Gmail, Google Maps, nem YouTube. Os dependentes do smartphone com Android encaram vários problemas ao tentar usar tais aplicativos. Por isso, prepare-se para um “isolamento“ virtual, ou trate de conseguir acesso por meio de redes VPN.
• Nem todos os hotéis (principalmente fora dos grandes centros) têm permissão para receber estrangeiros. Na China, existe uma lei que obriga o registro de todos os cidadãos estrangeiros, e nem todos os hotéis podem registrá-los. Ao reservar um hotel pela Internet, tente observar com atenção se há a frase ”Apenas para moradores da China continental“.
• No país, você sempre pode encontrar água quente: em estações de trem, aeroportos, parques, restaurantes. Isso quer dizer que, se você tiver uma garrafa térmica, poderá preparar um chá, café ou macarrão instantâneo. Algo muito prático para turistas que querem economizar.
• Os chineses são muito amistosos. E isto pode até virar um problema, sobretudo se você pedir ajuda para chegar a determinado endereço. Eles vão querer ensinar o caminho mesmo se não souberem, porque realmente querem ajudar. Para alguns chineses, deixar de ajudar quem precisa é como “perder a dignidade”. Por isso, é melhor ter mapas salvos no celular.
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• Monastério feminino Chi Lin, em Hong Kong
• A China é um país belo e surpreendente. Viajar sozinho pelo país requer alguns esforços, mas em troca, você terminará a jornada cheio de emoções inesquecíveis, que farão com que tudo valha a pena.
• Fonte: incrivel.club/admiracao
• www.chinatur.com.br
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