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quinta-feira, 11 de março de 2021

Ensinamentos budistas que podem ajudá-lo a lidar com a ansiedade.

 

10 hábitos do budismo que levam você a ter uma vida feliz | FamiliaEstamos vivendo um tempos difíceis,  onde a incerteza  amedronta e tem desafiado nosso dia a dia. Perturbando a paz de espírito.

O que eu aprendi com os textos sagrados de BudaOs conceitos do budismo podem nos proporcionar algum consolo para nossas mentes sobrecarregadas. Uma delas seria focar apenas nos fatos existenciais, visando primeiro a compreensão e depois adotar uma prática pragmática de meditação.
O budismo prega o desapego desapaixonado do mundo espaço-temporal que resulta em nirvana. Esse estado é definido simplesmente como a ausência de ganância, ódio e ilusão.
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O budismo nos ensina que experimentemos algumas formas elevadas das três marcas de nossa existência      (tilakkhaṇa ). Eles são a impermanência ( aniccā ), a insatisfação ou sofrimento ( duḥkha ) e o não-eu ( anatta ).
A súbita invasão de temores mostra-nos a natureza inevitável de nossa própria sorte, levando-nos a fazer algumas buscas no ínfimo de nossas almas.
Os cinco ensinamentos que você verá a seguir podem ajudar as pessoas a ennfrentar sentimentos como medo e ansiedade. 

1. Reconheça o medo

Os ensinamentos budistas afirmam que o sofrimento, a doença e a morte devem ser esperados, compreendidos e reconhecidos. A natureza da realidade é afirmada em um pequeno canto: “Estou sujeito ao envelhecimento … sujeito a doença … sujeito à morte “.
5 ensinamentos budistas que podem ajudá-lo a lidar com a ansiedade devido ao coronavírus
Esse canto serve para lembrar às pessoas que o medo e a incerteza são naturais para a vida comum. É sermos capazes de fazer as pazes com a nossa realidade, não importa o que aconteça.
Pensar que as coisas deveriam ser de outra maneira, de acordo com uma perspectiva budista, acrescenta sofrimento desnecessário em nossa vida. Como explica o monge budista Theravada, Ajahn Brahm, quando “lutamos contra o mundo, temos o que se chama sofrimento”, mas “quanto mais aceitamos o mundo, mais podemos realmente desfrutar do mundo”.

2. Pratique a atenção plena e a meditação

A atenção plena e a meditação são os principais ensinamentos budistas. As práticas de mindfulness visam coibir comportamentos impulsivos com a consciência do corpo.
Por exemplo, a maioria das pessoas reage impulsivamente ao coçar uma coceira. Com a prática da atenção plena, os indivíduos podem treinar suas mentes para observar o surgimento e o desaparecimento da coceira sem nenhuma intervenção física.
O poder da meditação: o único lugar de conforto é dentro de nós mesmosA meditação, em comparação com a atenção plena, é uma prática mais longa e interior. O isolamento e a quarentena podem refletir as condições necessárias para um retiro de meditação e para os budistas, esse tempo a sós com a mente é muito importante.
Yongey Mingyur Rinpoche, um monge budista tibetano, aconselha observar as sensações de ansiedade no corpo e vê-las como nuvens indo e vindo. A meditação regular pode permitir reconhecer o medo, a raiva e a incerteza e como lidar melhor com esses sentimentos.
Todo esse processo envolve afrouxar nossa compreensão – aquelas coisas às quais nos apegamos são governadas por nossos desejos – nas coisas tangíveis e intangíveis da vida, percebendo sua verdadeira natureza – relacionando-as de volta a três tilakkhaṇa. A meditação nos convida a sermos felizes com as coisas mais simples e básicas da vida.

3. Cultivar compaixão


Os ensinamentos budistas enfatizam os “quatro incomensuráveis”: bondade, compaixão, alegria e equanimidade. Os professores budistas acreditam que essas quatro atitudes podem ajudar a substituir estados de espírito dominados pela ansiedade e medo.
Quando as emoções em torno do medo ou da ansiedade se tornam fortes demais, o budismo nos ensina que é preciso lembrar exemplos de compaixão, bondade e empatia. Com isso, esse padrão de pensamentos é interrompido, despertando em nós o sentimento de caridade.
COMPAIXÃO: compartilhar a mesma humanidade - Centro LoyolaA compaixão é importante.  Aliás,devemos sempre cuidar dos nossos relacionamentos familiares ou de amizade.
Isso pode ser feito através de conversas com os entes queridos, mas também através da prática de meditação. À medida que os meditadores inspiram, eles devem reconhecer o sofrimento e a ansiedade que sentem e, enquanto expiram, desejam a todos paz e bem-estar.
4. Compreendendo nossas interconexões

As doutrinas budistas reconhecem uma interconexão entre tudo.  A cada ação que alguém toma para cuidar de si, também ajuda a proteger os outros ao seu redor.
O que é interconexão de rede e como a transformação digital está ...
pensamento dualista da separação entre o eu e o outro, o eu e a sociedade, desmorona quando visto da perspectiva da interconexão.
Nossa sobrevivência depende um do outro e, quando sentimos um senso de responsabilidade em relação a todos, entendemos o conceito de interconexão como uma verdade sábia.

Use esse tempo para refletir

Refletir ou Refletir? | Junior Alves
Tempos de incerteza, argumentam os professores budistas, podem ser boas oportunidades para colocar esses ensinamentos em prática, apreciar as pequenas coisas da vida e apenas ser, ao invés de ter.
Podemos transformar a decepção em motivação para mudar a vida e a perspectiva do mundo. Se alguém reformular os obstáculos como parte do caminho espiritual, poderá se comprometer a viver uma vida mais espiritual.

Fontes: theconversation.com/japaoemfoco.com/fotos: internet

www.chinatur.com.br

Um comentário:

  1. muito bom, mais humanidade com tecnologia a favor.... voltar a raízes do nosso ser. SERHUMANO...

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