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segunda-feira, 24 de maio de 2021

O Bund em Shanghai – um local europeu dentro da China

 

Não há como falar de Shanghai e não citar o ‘Bund’. Por si só, já é um cartão postal da cidade, cheio de história e fatos interessantes, além de ser o melhor local para se apreciar a vista mais famosa de Shanghai: a skyline de Pudong, com suas torres: A Pearl Tower (ícone da cidade), Jinmao, SWFC e a Shanghai Tower, a mais nova das 4 torres.

O Bund tem muita história e as vezes as pessoas passeiam por seu calçadão e nem imaginam que ele foi construído para conter o avanço do solo arenoso (lodo ou mangue) que estava ‘engolindo’ a cidade.

Mas isso é só um fato isolado, afinal o charme do Bund, que deixou Shanghai conhecida como a Paris do Oriente, está presente em cada detalhe.

  • O Bund está situado às margens do rio Huangpu. É, sem dúvida, um dos destinos turísticos mais famosos de Shanghai.
  • Foi construído há 150 anos pelos ocidentais, na época fazia parte da Concessão Britânica. A arquitetura histórica do classicismo e do modernismo marca o símbolo de Shanghai.
  • O Bund é um termo anglo-indiano para o aterro da margem arenosa do rio Huangpu – em mandarim é chamado “Waitan”, e a avenida que separa os prédios históricos da margem do rio, chama-se Zhongshan Dong lu (Zhongshan Road East).
  • Entre 1920 (quando o problema do solo foi notado pela primeira vez) e 1965, a cidade de Shanghai afundou vários metros. A correção do problema envolveu o bombeamento de água de volta ao solo
  • O Bund se estende 1,5km ao longo da margem do rio; começa na Yan’an Lu ao sul e termina na Ponte Waibaidu, ao norte, que atravessa o rio Suzhou (Suzhou Creek).

  • No extremo noroeste do Bund, ficavam  os ‘Jardins Públicos Britânicos’ (agora Huangpu Park), onde os chineses não podiam entrar, durante a era colonial – um sinal na entrada dos regulamentos listados, incluía a proibição de chineses e cães do parque. Um guarda ‘sikh’ ficava no portão – parte da força indiana que os britânicos trouxeram para se proteger, depois do Insurreição dos Boxers, de 1900.


  • Em 2010 o calçadão foi ampliado e restaurado. É o melhor local para se passear durante o dia. Cada horário tem sua peculiaridade: pela manhã, pode-se apreciar os praticantes de Taichi, a tarde as crianças com suas famílias brincando por toda a extensão e a noite a fabulosa vista dos edifícios iluminados. Claro que os turistas (estrangeiros e chineses) estão sempre indo e vindo com suas câmeras e tentando pegar o melhor ângulo tanto da skyline em Pudong, quando dos prédios do Bund.

  • A Alfândega (construída em 1927) ainda é uma alfândega, mas o toque do relógio agora toca “O Oriente é Vermelho” às 6 da manhã e às 6 da tarde.
  • Um exterior facilmente identificável pela cúpula no topo é o Banco de Hong Kong e Shanghai (HSBC), completado em 1921 com um  dos mais impressionantes tipos de granito na Ásia colonial. Hoje, o prédio do banco abriga o governo municipal de Shanghai.


  • Um prédio que se pode visitar é o Peace Hotel. Enquanto você atravessa as portas duplas, sobre a pavimentação de mármore, pode reviver um pouco do que foi a Shanghai dos anos 1920, conhecida como ‘Old Shanghai’, com seu glamour e o famoso ‘Shanghai Club’, formado por uma pequena elite de homens britânicos (somente eles poderiam se associar).
  • Se você estiver em Pudong, pode-se atravessar de balsa, que sai do cais da Jinling Road, perto do extremo sul do Bund, até o cais da Dongchang Road, no extremo sul de Lujiazui, atravessando o rio.


Fonte: chinanaminhavida.com/





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