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segunda-feira, 6 de dezembro de 2021

Dicas para saber antes de viajar para o Japão

Visitar um continente novo requer mais preparativos do que o usual de uma viagem. Países asiáticos, em geral, são famosos pelas diferenças culturais em relação ao Brasil. O Japão, então, nem se fala. Tem a língua, a religião, a comida e os hábitos completamente diferentes dos nossos. Além das coisas que podem ofendê-los e a gente nem imagina.

O que saber antes de viajar para o Japão

Não comer nem beber andando

Essa falta de etiqueta fica evidente logo na primeira tentativa. Os olhares indignados nas ruas de Tokyo te dirão que não é legal sair tomando seu chá verde gelado pela calçada. O Japão é o país que mais tem máquinas de comidas e bebidas, inclusive na versão quente. Mas existe um jeito certo de consumi-las: ao lado da máquina, onde muitas vezes tem um banquinho e uma lata de lixo. Ao sair andando com seu lanche, café, ou o que for, a pessoa assume o risco de sujar a rua.


Palavras básicas: sumimasen, itadakimasu e outras expressões

Claro, isso não se aplica somente ao Japão. É sempre bom aprender algumas palavras no idioma do destino, tanto por sobrevivência, quanto por cortesia ao povo que recepciona.

Talvez a expressão mais utilizada pelo turista seja pedir licença: no metrô, no aeroporto, nas atrações lotadas… Então é bom se preparar. Além disso, é bom aprender a responder às trocas de gentilezas tradicionais. 

Expressões e palavras básicas para aprender em japonês:

  • Konnichiwa! = Oi/Olá etc
  • Ikura Desuka = Quanto custa?
  • O-negai shimasu = por favor
  • Arigatō, Doumo Arigatō, Arigatō Gozaimasu e outra variações que dependem da situação  = Obrigado!/Muito Obrigado
  • Itadakimasu – a tradução dessa expressão é controversa. Generalizando, é uma forma de agradecer por algo, muito usada com alimentos e antes das refeições.
  • Sumimasen = desculpa ou com licença, e em diversas situações.

Garantir o acesso à internet – Dica de chip para usar no Japão

Dá pra comprar o cartão pré-pago de fornecedores, como a U-MobileNTTSIMcard Geek e Mobal. Esse último é o único que oferece chamada de voz, em adição ao plano de dados. Para mais detalhes, veja essa comparação do Tokyo Cheapo (em inglês).

Conhecer os principais símbolos e sinalizações + melhores tradutores

É recomendável aprender os ideogramas básicos (veja logo como reconhecer sinais de saída, emergência e banheiro). Mesmo assim, você pode se encontrar em uma situação de ter que ler um aviso, cardápio ou mapa. O aplicativo do Google quebra um galho, embora algumas vezes o resultado seja mais cômico que útil.

Sugestões de aplicativos:

  • Google Translator: gratuito e fácil de usar. 
  • Waygo: ótimo para línguas asiáticas, oferece fotos que ajudam a compreender traduções literais. Outra vantagem é que a maior parte dos recursos funciona offline.
  • iTranslate: também com a opção offline. É um dos mais populares entre os viajantes.
  • TripLingo: oferece uma série de outros recursos além da tradução. Inclui mini cursos de idioma e cultura. Por uma taxa extra, permite ao usuário se conectar com um intérprete.

Febre da foto

Pra quem gosta de fotografar tudo, o Japão é o paraíso. Os turistas param para registrar qualquer detalhe: o céu, um prédio, uma lâmpada, uma folha… Prepare-se para lançar tendência, pois as pessoas costumam reparar no que você está fotografando e fazer fila para aproveitar a oportunidade.

Etiqueta de hashi 

A primeira coisa que se deve saber é, obviamente, como usar os pauzinhos para comer. Isso inclui dominar a arte de pegar não só sushi e arroz, mas também as comidinhas menores e escorregadias que estão sempre presentes na mesa japonesa.

Além disso, há uma extensa lista de desrespeitos que se pode cometer com hashi. Um dos mais conhecidos é que não se pode cravar o hashi no arroz. Esse ato é alusivo aos rituais funerários e bastante ofensivo. Igualmente, não se deve espetar a comida com o pauzinho, mesmo que a ideia de um espetinho de gyozá seja tentadora. Também não pode usar o hashi para apontar alguma coisa. Melhor usar as palavras para indicar o objeto em questão.

Por falta de atenção, você pode se encontrar circulando o hashi por cima da comida enquanto decide o que vai pegar. Também não pode. E nada de usar o hashi para mexer a sopa ou passar um naco de comida para outra pessoa que também está empunhando um par de palitos.

Ter sempre dinheiro vivo

Pode-se imaginar que no país dos robôs tudo é automatizado. Mas não é bem assim com as formas de pagamento. No Japão, muitas lojas e restaurantes não aceitam cartão de crédito ou débito. Melhor não criar expectativa e sempre andar com muitos ienes no bolso.

Na hora de pagar, o usual é colocar o dinheiro sobre uma bandejinha (se a bandeja for oferecida, não entregue o dinheiro nas mãos da pessoa). O atendente irá contar o dinheiro na sua frente, pegar o troco, contar e colocá-lo na bandeja para que você pegue. Prepare um cantinho da carteira para as moedas, elas virão aos montes.


Receber as coisas com as duas mãos

Segurar as coisas com as duas mãos é considerado respeitoso. A situação em que essa regra mais aparece é para receber cartão de visitas. Mas serve para outros objetos também, como presentes e até a bandeja com o troco.

Gorjeta não é bem vinda

No Japão a gorgeta não é esperada. Ela não faz parte do costume. E como outras coisas já citadas, dar gorjeta pode até ofender o atendente.

Fonte: buenasdicas.com/Fotos: Internet

www.chinatur.com.br




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