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quarta-feira, 24 de julho de 2013

Xi Jinping pede mais coragem e sabedoria em reformas

Fonte: Embaixada da Rep. Popular da China no Brasil

Wuhan, 24 jul/2013 (Xinhua) -- A China deve aprofundar reformas nas principais áreas com "ainda mais coragem e sabedoria políticas" para superar as barreiras institucionais que estão contendo o crescimento, assinalou o presidente Xi Jinping.

Xi fez o comentário na terça-feira em uma conferência realizada na Província de Hubei, centro da China, da qual participaram funcionários de alto nível de Hubei, Shanxi, Heilongjiang, Shanghai, Zhejiang e Hunan.

"A China deve quebrar as barreiras de grupos arraigados de interesse para um maior estímulo à produtividade social e criatividade avigorada", pediu Xi, exaltando a reforma e a abertura como a fonte do progresso da China nos últimos anos.

"Não haverá saída se continuarmos parados ou olhando para trás", afirmou.

Apontando que as reformas da China entraram em uma fase mais difícil, Xi pediu que autoridades realizem pesquisas integrais e profundas para explorar soluções às tarefas árduas no desenvolvimento do país.

A nova ênfase sobre o aprofundamento das reformas foi feita quando a segunda maior economia do mundo está ainda em desaceleração prolongada. O crescimento econômico foi de 7,5% no segundo trimestre, menor que os 7,7% registrados durante o primeiro trimestre. A meta de crescimento estabelecida para 2013 é de 7,5%.

As autoridades chineses estão evitando iniciar um massivo programa de estímulo para promover a economia para em vez disso promover as reformas estruturais com efeitos de longo prazo.

As áreas apontadas por Xi para mais pesquisas incluem a fomentação de um mecanismo mais voltado para o mercado, o aumento da eficiência governamental, a promoção de harmonia e inovação sociais, a defesa de justiça social e a melhora da governança do Partido Comunista da China.

Desde que tomaram posse em março, os novos líderes chineses vêm repetidamente falando em estimular a economia por meio de reformas mais profundas, incluindo delegar poderes administrativos a níveis mais baixos e relaxar os controles no setor financeiro.

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